"Gosto de tudo o que Deus me dá."(Santa Teresinha do Menino Jesus, Obras Completas, últimas conversas, 14-VIII)
Agora vamos com o autor do livro, analisar como o Título diz a Terra e as Pessoas, no qual quis Deus fazer a sua maior obra, a redenção de Cristo na Cruz.
Existe uma maravilhosa harmonia entre a vida de nosso Senhor, como descrito pelos Evangelistas, e o seu ambiente geográfico e histórico conhecido por nós pelos escritores contemporâneos, e ilustradas, e confirmados pela investigação moderna. Esta harmonia não contribui pouco para a credibilidade da história do Evangelho. Quanto mais entendermos e compreendermos os tempos e o País em que Jesus viveu, mais sentimos, na leitura dos Evangelhos, que nós estamos pisando em terra sólida da História Humana, iluminada pela mais alta revelação dos céus. A poesia dos Evangelhos Canónicos, se assim podemos chamar a suas prosas, que na sua beleza espiritual excede toda a poesia, não é (como nos Evangelhos Apócrifos) a poesia da ficção-humana “nenhuma fábula antiga, nenhuma história mítica, nem sonhos de adivinhos ou bruxos.” É a poesia da verdade revelada, a poesia dos sublimes factos consumados, a poesia da infinita sabedoria e amor de Deus, que nunca antes tinha entrado na imaginação do Homem, mas que assumiu a carne e sangue Humano em Jesus Nazaré, resolvendo através da sua vida o problema mais profundo da nossa existência.
O carácter profundo e estável dos países Orientais e povos que nos permite inferir a partir do seu aspecto actual a sua condição daquilo que eram à dois mil anos. E neste campo somos ajudados por múltiplas descobertas que tornam até pedras e múmias, testemunhas eloquentes do passado. Evidência monumental apela aos sentidos e à crítica, desmoronando conjecturas e combinações do cepticismo incrédulo, por mais engenhosas e astutas que podem ser. Quem irá duvidar das histórias dos Faraós, quando podemos ler nas pirâmides e esfinges, nas ruínas dos templos e nos túmulos de rocha, em inscrições hieroglíficas e rolas de papiro, que acontece antes da fundação do Império Romano e do êxodo de Moisés e dos Israelitas. Quem vai negar os registos bíblicos da Babilónia e de Nínive, depois de essas cidades serem reerguidas do túmulo dos séculos para contar a sua própria História a partir de inscrições Cuneiform, asas de águia, leões, homens com cabeças de touros, ruínas de templos e palácios descobertos em escavações de baixo da Terra? Poderíamos é claro apagar a Palestina do mapa e remove-la para a terra das fadas, para tirar o brilho do Antigo e Novo Testamento da História e colocá-los ao nível dos Mitos e Lendas.161
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