domingo, 21 de dezembro de 2008

Profetas

"Vinde Senhor Jesus"

Esta postagem é a continuação da última, ondefala-nos dos Profetas Judeus no tempo do exílio da Babilónia e a sua revelação, como fonte das Esperanças Messiânicas dos Judeus.
Esta será a última postagem antes do Natal por isso Um Bom e Santo Natal no qual Cristo possa nascer nos nossos Corações!

Boa Leitura!

O período de florescimento da profeçia canónica começou oito séculos antes de Cristo, sete séculos depois de Moisés, quando Israel sofria as opressões Assírias. Neste período antes do cativeiro, Isaías (“o Salvador de Deus”), que apareceu no últimos anos do Rei Uzziah, cerca de 10 anos antes da fundação de Roma, é o protagonista, e em torno dele Micah, Joel e Obadiah no reino de Judá, e Hosea, Amos e Jonah no Reino de Israel. Isaías chegou ao mais alta elevação da profeçia, e descobre pouco a pouco a figura do Messias, brota da casa de David, pregando a boa nova para os pobres, curando os corações partidos, abrindo os olhos aos cegos, libertando os cativos, ofereçendo-se como um cordeiro à morte, carregando os pecados dos povos, morrendo o justo para o injusto, triunfando sobre a morte e Reinar como Rei da Paz sobre todas as nações. A figura que veio a completar o seu cumprimento em uma pessoa, e um só, Jesus de Nazaré.
Ele faz a abordagem mais próxima da Cruz, e o seu livro é o Evangelho do Antigo Testamento. No período do exílio da Babilónia, Jeremias (ou seja, o Senhor põe para Baixo). Ele é o Profetas das lamentações, e ainda do novo pacto com o Espírito. Na suas denúnçias de falsos Sacerdotes e Profetas, as suas lamentações sobre Jerusalém, seu Santo luto, a sua amarga perseguição se assemelham à missão e à vida de Cristo. Ele permanece na terra dos seus Pais, e canta as suas lamentações sobre a ruínas de Jerusalém, enquanto Ezequiel avisa os exilados no rio Chebar contra os falsos Profetas e esperanças mundanas, incitou-os ao arrependimento, e descreveu a nova Jerusalém e o renascimento dos ossos secos das pessoas pela respiração de Deus; e Daniel na corte de Nebuchadnezzar na Babilónia, viu no espírito a sucessão dos quatros impérios e o triunfo final do Filho do Homem. Os profetas do restauramento são Haggai, Zechariah, e Malachi. Com Malachi que viveu no tempo de Nehemiah, as Profecias do Velho Testamento terminaram, e Israel foi deixado a si Próprio 400 anos, para meditar e digerir durante este período de expectativa a substânçia rica da revelação recebida, e para preparar-se para aproximação da redenção.
3. Imediatamente antes do advento do Messias todo o Antigo Testamento, a Lei e as Profeçias, Isaías e Moisés, reapareceram durante pouco tempo no Espírito de João Batista, e, em seguida, na inigualável humildade desapareceu como o vermelho da madugrada do esplendor do Sol nascente do nova Aliança. Este admirável Homem, Cordeiro de Deus, foi na verdade o percursor da Religião do Novo Testamento, e o amigo Pessoal do noivo Celeste, o maior Homem nascido de Mulher, no entanto como representante da Antiga religião ele é o mais pequeno, do que o menor no Reino de Cristo, que é infinitamente mais glorioso que todos os tipos e sombras do passado.
Esta é a Religião Judaica, uma vez que flui na fonte da Revelação divina e viveu no verdadeiro Israel, os filhos espirituais de Abraão, em João Batista, seus Pais e Discípulos, na mãe de Jesus, nos seus Parentes e Amigos, no venerável Simeão, na Profetiza Ana, em Lázaro e nas Irmãs Piedosas, nos Apóstolos e nos primeiros Discípulos, que abraçaram Jesus de Nazaré como a figura da Lei e dos Profetas, o Filho de Deus e o Salvador do Mundo, e que foram os primeiros frutos da Igreja Cristã.

domingo, 7 de dezembro de 2008

A lei e a Profeçia

"Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei"

Vistas as três distintas faces do Judaísmo, nas últimas duas postagens, continuaremos com o Livro "History of the Christian Church" a estudar a Religião que foi preparada para o advento do Messias. Bom! Veremos agora dois elementos de referênçia no Judaísmo - A Lei e a Profeçia.
Esta parte também terá duas postagem devido ao tamanho do texto!!


Boa Leitura


A lei e a Profeçia

Embora degenerado e corrompido o povo Judeu foi, no entanto preparado por instituição divina no Antigo Testamento como povo preparatório para a Redenção de Cristo, e como tal, recebeu mais profunda referênçia por Cristo e os Apóstolos, enquanto procuravam conduzir e repreender os representantes na sua terrível conduta ao arrependimento. E portanto não poderia deixar de salvar aqueles corações limpos, disciplinados, que rectamente liam as escrituras de Moisés e dos Profetas. Lei e profeçia são dois grandes elementos da Religião Judaica, que fazem uma directa introdução ao Cristianismo, “A voz dele que clame no deserto, Preparai o caminho de Senhore endireitai as suas veredas.”
1. A lei de Moisés era a expressão clara da sagrada vontade de Deus antes do advento de Cristo. O Décalogo é uma maravilha da antiga legislação, são duas tabelas que juntam a soma e a substânçia de toda a verdadeira piedade e moralidade – supremo Amor de Deus, e Amor ao nosso próximo. É estabelecido o ideal de justiça, e assim foi construído mais eficazmente para despertar no homem o sentimento de caridade, o conhecimento do pecado e a culpa58. Agia como um mestre para levar os homens a Cristo59 que poderiam ser “justificados pela a fé” 60
O mesmo senso de culpa e a nessecidade de reconciliação era constantemente mantida viva com os sacrifíçio diários, no iníçio no tabernáculo e depois no templo, e por toda lei cerimonial, que, era um maravilhoso sistema de formas e sombras, que perpetuamente apontavam para as realidades da nova aliança, espeçialmente para o sacrifíçio expiatório de Cristo na Cruz para salvação de todos os Homens.
Deus na sua justiça requer absoluta obediençia e um coração puro com a promessa de vida e penalidade da morte. No entanto Ele dificilemente ostenta a sua ira para com homem, é um Deus verdadeiramente fiel e misericordioso. Na lei moral e ritual, como numa concha estão escondidas as sementes doces da promessa, que exibirão um dia o ideal da rectidão em forma viva, e dar o poder de perdoar ao pecador penitente por todas as suas transgressões e o poder de cumprir a lei. Sem esta esperança e promessa a lei seria um bocado irónica. No que respeito à Lei, a Religião Judaica era uma Religião do arrependimento.
2. Mas era ao mesmo tempo, como agora, sugerida, como veículo da Divina promessa de Redenção,e sendo a Religião da Esperança. Enquanto os Gregos e Romanos puseram a sua idade de ouro no passado, os Judeus procuravam a deles no futuro. A sua História inteira, a sua Religião, política, as suas instituíções soçiais e Tradições apontavam para a chegada do Messias, e o estabeliçimento do seu Reino na Terra.
Profeçia, ou o Evangelho sob o pacto da Lei, são mais antigos do que a Lei, que foi inserida e necessária entre a promessa e o seu cumprimento, entre pecado e redenção, entre a doença e a cura.61 Profecia começa no Paraíso com o esmagamento da serpente depois da queda. Predomina na idade Pratíacal, espeçialmente na vida de Abraão, cuja piedade corresponde ao carácter de confiança e fé. Moisés, aquele que deu a Lei, foi ao mesmo tempo um profeta apontando para as pessoas para o seu grande sucessor.62 Sem o conforto da promessa Messiânica, a lei deveria levar a mais fervorosa pessoa para o desespero. Desde o tempo de Samuel, uns 11 séculos antes de Cristo, a profecia até aqui espôntanea, tornou-se permanente, organizada e ordenada. Nesta forma ela acompanhou o sacerdóçio Levítico e a Disnastia de David até ao cativeiro da Babilónia, sobreviveu a esta catástrofe e dirigiu o regresso dos Judeus e a reconstrução do templo. Interpretar e aplicar a Lei, reprovando abusos da Igreja e do Estado, profetizando os terríveis julgamentos e a redenção por meio da graça de Deus, avisando e punindo, ameaçando e encorajando com uma referênçia sempre clara à vinda do Messias, que deveria redimir Israel e o Mundo do pecado e da miséria, e estabeleçer um reino de Paz e réctidão na Terra.
Que o vitorioso Rei David e o paçifico reino de Salomão forneçam, para Isaías e seus sucessores, um retrato histórico e típico, para um retrato Profético de um futuro distante mas mais glorioso, que unido às memórias vivas e às circunstânçias actuais, não poderia ter sido compreendido. As subsequentes catástrofes e sofrimentos serviram para desenvolver uma ideia de um Messias agonizante pelos os pecados das pessoas e entrando através do sofrimento na sua glória. A profeçia era um extraordinário ofíçio, servindo parte para completar, parte para corrigir os sacerdotes, para prevenir de sofrer monotomia, formalidade e enferrujamento, e manter o seu rumo natural. Os Profetas eram, por assim dizer, os “protestantes” da antiga aliança, os ministros do espírito e de imediata comunhão com Deus,(hoje condenados por não pertencerem à verdadeira Igreja Santa Católica Apostólica Romana), na distinção entre os ministros da letra e da mediação tradiçionais e cerimoniais. (continua)