sábado, 26 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo IV

"Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob? Ora, ele não é Deus de mortos, mas de vivos."

Boa Leitura!

3. A TEORIA FANTÁSTICA. A vida física de Jesus não foi extinta, mas apenas esgotada somente, sendo restaurada pelos carinhosos cuidados de seus amigos e discípulos, ou (como alguns absurdamente adicionam) pela sua própria perícia médica, e após um breve período Ele calmamente morreu uma morte natural
219.
Josefo, Valerius Maximus, autoridades no campo psicológico e médico, recorreram a exemplos de tais aparentes ressurreições de um transe ou asfixia, especialmente no terceiro dia, que é suposto ser um ponto crítico da viragem para a vida ou putrefacção. Mas além de insuperáveis dificuldades físicas, como os ferimentos e perdas de sangue do coração trespassado pela lança do soldado romano, essa teoria falha absolutamente sobre a conta do efeito moral. Uma breve débil existência de Jesus com necessidade de cuidados médicos, e que encerra com a sua morte natural, com um enterro final, mesmo sem a glória do martírio no que concerne à crucificação, longe restaura a Fé dos Apóstolos, teria apenas no final, aprofundado a escuridão das suas almas
e conduzido-os para o absoluto desespero
220
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sábado, 19 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo III

“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá“ (João 11:25)

A Ressurreição será fraude?

Boa Leitura!

2. A TEORIA DA FRAUDE.
Os Apóstolos roubaram e esconderam o corpo de Jesus, e enganaram o mundo218.Esta infame mentira carrega a sua refutação em seu próprio rosto: Se para os soldados Romanos, que vigiavam a sepultura, a pedido expresso dos sacerdotes e fariseus, estavam dormindo, não poderiam ver os ladrões, nem proclamariam o seu crime militante; se eles, ou alguns deles, estivessem acordados, eles teriam impedido o roubo. Quanto ao, discípulos, eles estavam muito tímidos e abatidos no momento, para cometerem acto tão ousado, e eram muitos honestos para enganar o mundo. E finalmente uma auto-invenção falsa, não poderia dar-lhes a coragem e a constância da fé para proclamarem a ressurreição, com o perigo das suas vidas. Toda a teoria é um absurdo ímpio, um insulto ao senso comum e honra da humanidade.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo II

"... creio na ressurreição da carne..." credo da Igreja

O autor trata a Ressurreição sobre o Ponto de vista Histórico..

Boa Leitura!


1. O ponto de visto HISTÓRICO, apresentado pelo os Evangelhos e acreditado pela Igreja Católica de toda a parte e dominação. A Ressurreição de Cristo foi na realidade um evento miraculoso, em harmonia com a sua prévia vida e personalidade, e no cumprimento da sua própria previsão. Foi uma reanimação do corpo morto de Jesus, com o retorno da sua alma do mundo espiritual, e erguendo o corpo com a alma do sepulcro para uma nova vida, que depois de repetidas manifestações aos fiéis durante um curto período de 40 dias, ascendeu ao céu em Glória. O objectivo das manifestações não era apenas para convencer os apóstolos pessoalmente da ressurreição, mas para torná-los testemunhas da ressurreição e arautos da salvação a todo o mundo216.
A verdade obriga-nos a admitir que existem sérias dificuldades em harmonizar os escritos dos evangelistas, e na formação de uma consistente concepção coerente da natureza de Cristo, da Ressurreição do corpo, pairando como se fosse entre o Céu e a Terra, e oscilando nos quarenta dias entre o natural e o sobrenatural com um corpo com carne e sangue, bem como com as marcas das chagas, e ainda tão espiritual como a aparecer e a desaparecer através das portas fechadas e visíveis para subir ao céu. Mas estas dificuldades não são tão grandes como os que são criados por uma negação do fato em si. A primeira pode ser mensurávelmente resolvida, este último não pode. Nós, não conhecemos todos os detalhes e as circunstâncias que poderão permitir-nos traçar claramente a ordem dos acontecimentos. Porém, entre todas as variantes que o grande facto central da ressurreição em si e as suas principais características “destacam-se ainda mais claro” 217. O período de quarenta dias são na natureza do caso a mais misteriosa na vida de Cristo, e transcende toda a experiencia Cristã ordinária. A Cristofania assemelha em alguns aspectos, a teofania do Antigo-Testamento, que foram concedidos alguns crentes, mas para o benefício geral. Em todo o caso o facto da ressurreição fornece a única chave para a solução do problema psicológico da repentina, radical e permanente mudança na mente e conduta dos discípulos, é a necessária ligação na corrente que liga a História antes e depois deste Evento. A sua Fé na Ressurreição era muito clara, muito forte, muito firme, muito eficaz para ser explicada de outra forma. Eles mostraram a força e a coragem da sua convicção no breve regresso a Jerusalém, o lugar do perigo, e fundada aí, sobre a face do sinédrio hostil, a Igreja Mãe da Cristandade.

sábado, 12 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo

SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU É VÃ A NOSSA FÉ.. I Coríntios 15:13-14, 17, 20

Agora vamos analisar com o autor, varias teorias históricas, sobre o facto da ressurreição, o maior acontecimento histórico, que mudou para sempre o rumo da humanidade. Mas uma coisa temos a certeza, SE CRISTO NÃO RESSUSCITOU É VÃ A NOSSA FÉ, mas será possível a ciência histórica negar o facto da Ressurreição, sem criar um maior milagre e ainda por cima anti-natural, que foi a expansão do Cristianismo! Este assunto terá algumas postagens..

Boa Leitura!

A Ressurreição de Cristo dos mortos, é relatada pelos quatro Evangelhos, ensinada nas Epístolas, acreditada por toda a cristandade, e comemorada em cada “Dia do Senhor”, como um histórico facto, como a Coroação milagrosa e Selo Divino de todo o Seu Trabalho, como o fundamento da esperança dos crentes, como o penhor das suas próprias ressurreições. É representada no Novo Testamento ambas como um acto do Pai Todo Poderoso, que levantou o seu Filho dos mortos208, e um acto do próprio Cristo, que tinha o poder de dar a sua vida e tomá-la outra vez209. A ascensão era a adequada conclusão da Ressurreição: A Vida Ressuscitada de Nosso Senhor, que é “A Ressurreição e a Vida,” não poderia terminar em outra morte na Terra, mas continuará na eterna glória no céu. Assim São Paulo diz que, “se Cristo ressuscitou dos mortos, não morre mais, A morte não tem mais domínio sobre Ele. Pois, na morte que teve, morreu para o pecado de uma vez para sempre, e na vida que tem, vive para Deus210.”
A Igreja Católica repousa na Ressurreição do seu Fundador. Sem este facto, a Igreja nunca poderia ter nascido, ou se nasce, Ela teria uma morte natural. O milagre da Ressurreição e da existência do Cristianismo estão, tão estritamente ligados que Eles devem permanecer ou cair em conjunto. Se Cristo foi levantado dentre os mortos, então todos os seus outros milagres são certos, e a nossa Fé é invencível, se Ele não ressuscitou, Ele morreu em vão e nossa Fé é vã. Foi só a sua Ressurreição que fez a sua morte disponível para a nossa expiação, justificação e Salvação, sem a sua Ressurreição, a sua morte seria o túmulo das nossas esperanças, mais ainda, estaríamos sob o jugo dos nossos pecados. Um Evangelho de um Salvador Morto seria uma contradição, e uma miserável desilusão. Este é o raciocínio de São Paulo, e sua força é irresistível211.
A ressurreição de Cristo, é portanto, enfaticamente uma questão teste sobre a qual depende a verdade ou falsidade da religião Cristã. Ou é o maior milagre ou desilusão que a História regista212.
Cristo havia predito tanto a sua Crucificação e a sua Ressurreição, mas a forma era como um empecilho para os Discípulos, este último um mistério que não podiam compreender até depois do evento213. Eles sem dúvida esperavam que Ele estabelecesse o seu Reino Messiânico na Terra. Daí a sua decepção e desapontamento após a crucificação. A traição de um dos seus próprios números, o triunfo da hierarquia, a inconstância das pessoas, a morte e o sepultamento do seu Amado Mestre, tinham em poucas horas rudemente tirado as suas Messiânicas esperanças e expôs-lhes o desprezo e o ridículo de seus inimigos. Por dois dias estiveram a tremer à beira do desespero. Mas no terceiro dia, eis que os mesmo Discípulos tiveram uma reviravolta completa do desânimo à Esperança, da timidez à Coragem, da dúvida à Fé, começando a proclamar o Evangelho da Ressurreição em face de um Mundo descrente e com o perigo das suas Vidas. Esta revolução não foi isolada, mas geral entre eles, no entanto não foi o resultado de uma credulidade fácil, mas trouxe a despeito dúvida e hesitação214. Não foi superficial e momentânea, mas radical e duradoura, afectando, não só os Apóstolos, mas toda a História do Mundo. Chegou mesmo ao líder da perseguição, Saulo de Tarso um dos mais claros e fortes intelectos, convertendo-o para um Fervoroso Devoto e Fiel Campeão deste mesmo Evangelho até à hora do seu martírio.
Este é um facto patente a todos os leitores dos capítulos finais do Evangelho, e é livremente admitida mesmo pelos mais avançados cépticos215.
A questão agora levantada é sobre se esta interior revolução, na vida dos Discípulos, com os seus efeitos incalculáveis sobre a fortuna da Humanidade, pode ser explicada racionalmente, sem a correspondência extrínseca revolucionária da História de Cristo, em outras palavras, se a Fé professada dos Discípulos no Cristo ressuscitado foi verdadeira e real, ou uma hipócrita mentira, ou um auto-engano honesto.
Existem quatro possíveis teorias que têm sido tentadas de novo e de novo, e defendidas com toda a aprendizagem e engenho, que pode ser convocados para a sua ajuda. Questões Históricas não são como problemas Matemáticos. Nenhum argumento em favor da Ressurreição aproveitar-se-á com os críticos que começaram logo com o pressuposto filosófico que os milagres são impossíveis, e ainda menos com aqueles que negam não só a ressurreição do corpo, mas até a imortalidade da alma. Mas os factos são teimosos, e se uma hipótese crítica pode ser provada psicologicamente e historicamente impossível e não razoável, o resultado é fatal para a filosofia que está subjacente à hipótese crítica. Não é o trabalho do Historiador, construir uma História a partir de noções preconcebidas e ajustá-las ao seu próprio gosto, mas ao reproduzi-lo através das melhores evidências históricas e deixar que esta fale por si.

sábado, 5 de setembro de 2009

Testamento de Mara a Cristo A.D.74

"Há pessoas que desejam saber só por saber, e isso é curiosidade; outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade; outras, para enriquecerem com a sua ciência, e isso é um negócio torpe, outras, para serem edificadas, e isso é prudência; outras, para edificarem os outros, e isso é caridade." (S. Tomás de Aquino)

Boa Leitura!

Este extra-Bíblico anúncio de Cristo, conheceu-se primeiramente em 1865, e (acima referido & 14 p. 94) diz o seguinte (conforme traduzido do Siríaco por Cureton e Pratten):
“O que estamos a dizer, quando os sábios são arrastados pela força pelas mãos dos tiranos, e a sua sabedoria é privada da sua liberdade pela calúnia, e são pilhados pelas suas [superiores] inteligências, sem [a oportunidade de fazer] uma defesa? [Eles não estão inteiramente com pena]. Por qual benefício os Atenienses ganharam por terem matado Sócrates, visto que eles receberam como retribuição, fome e pestilência? Ou as pessoas de Samos por terem queimado Pitágoras, visto que, em uma hora, todo o seu País foi coberto de areia? Ou os Judeus [pelo o assassinato] do seu Prudentíssimo Rei, vendo que a partir desse tempo o seu Reino ficou mais distante [deles]? Pois com Justiça Deus concedeu uma recompensa para a Sabedoria de [todos] os três Deles. Para os Atenienses morreram pela fome, e as pessoas de Samos foram cobertos pelo mar sem remédio, e os Judeus, foram levados à destruição e expulsos da sua Terra, e são perseguidos em todas as terras. [Nay], e no entanto Sócrates não morreu, por causa de Platão, nem ainda Pitágoras, por causa da estátua de Hera, nem ainda o Sábio Rei por causa das novas Leis que instituiu.
A nacionalidade e a posição de Mara são desconhecidas. Dr. Payne Smith supõe ela ter sido uma Persa. Ela escreveu da prisão e queria morrer, “por que tipo de morte não me preocupa.” No inicio da sua carta Mara diz: “Por esta carta, tenho para ti escrito este registo, [tocando] isso que eu tenho por cuidadosa observação descoberto neste mundo. Eu parti pelo caminho da aprendizagem, e pelo estudo da filosofia Grega eu descobri todas estas coisas, embora eles sofreram naufrágio quando o nascimento da vida ocorreu.” O nascimento da Vida pode referir-se ao surgimento do Cristianismo no mundo, ou para a conversão da própria Mara. Mas não há outra indicação que ela era um Cristão. O conselho que ela dá ao seu filho é simplesmente a “dedicar-se à sabedoria, a fonte de todas as coisas boas, o tesouro que não falha.”

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Testemunho de Josefo sobre João Baptista

“Entre os nascidos de mulher, não há maior profeta que João Baptista; porém, o que é menor no Reino de Deus é maior do que ele” (Lc 7, 28).

Boas, estive parado um pouco no mês de Agosto, mas vou agora retornar as postagens semanalmente como antes, esta postagem, trata do testemunho de Josefo sobre João Baptista o profeta que pregou o arrependimento e a Penitência preparar a vinda daquele que Ele não era digno de desatar as sandálias.

Boa Leitura!

Antiq. Jud. XVIII. C. 5, & 2.
Qualquer que seja o pensamento da mais famosa passagem de Cristo que já discutimos na &14 (p. 92), a passagem de João é, sem dúvida, genuína e aceite pela maioria dos estudiosos. É totalmente independente e confirma a importância para o Evangelho do trabalho e o martírio de João Baptista, e fornece, indirectamente, um argumento a favor do carácter histórico, da sua consideração para Cristo, para quem Ele meramente preparava o caminho. Nós damos-lha na tradução de Whiston’s: “Agora, alguns dos Judeus pensavam que a destruição do exército de Herodes veio de Deus, e que, muito justamente, como um castigo do que ele fez contra o João, que foi chamado o Baptista, pois Herodes o decapitou, Ele que era um bom Homem, e comandou os Judeus a exercitarem a virtude, tanto a Justiça para com o Próximo, como a piedade para com Deus, e assim chegarem ao Baptismo. Para isso a lavagem [com água], seria aceitável para Ele, se a fizesse uso dela, não para colocar fora [ou remir] alguns pecados [só], mas para purificação do corpo: Supondo que alma estava purificada previamente pela Justiça. Agora quando [muitos] outros vieram em multidões ter com ele, pois eles eram profundamente movidos [ou satisfeitos] ouvindo as suas palavras, Herodes, que temia a grande influência que João tinha sobre o povo, inclinando uma rebelião para o depor (pois eles pareciam prontos para fazer qualquer coisa que João aconselha-se), pensou melhor, matando-o, prevendo qualquer estrago que Ele poderia causar, e não pôr-se em dificuldades, poupando um Homem que o poderia fazê-lo arrepender-se disto, quando fosse demasiado tarde. Assim, foi enviado como prisioneiro, fora da suspeita têmpera de Herodes, a Machaerus, o castelo que antes mencionei, e lá morto. Por isso, os Judeus tinham uma opinião que a destruição do exército de Herodes, foi um castigo enviado a este, e um sinal de descontentamento de Deus para com ele.