domingo, 21 de dezembro de 2008

Profetas

"Vinde Senhor Jesus"

Esta postagem é a continuação da última, ondefala-nos dos Profetas Judeus no tempo do exílio da Babilónia e a sua revelação, como fonte das Esperanças Messiânicas dos Judeus.
Esta será a última postagem antes do Natal por isso Um Bom e Santo Natal no qual Cristo possa nascer nos nossos Corações!

Boa Leitura!

O período de florescimento da profeçia canónica começou oito séculos antes de Cristo, sete séculos depois de Moisés, quando Israel sofria as opressões Assírias. Neste período antes do cativeiro, Isaías (“o Salvador de Deus”), que apareceu no últimos anos do Rei Uzziah, cerca de 10 anos antes da fundação de Roma, é o protagonista, e em torno dele Micah, Joel e Obadiah no reino de Judá, e Hosea, Amos e Jonah no Reino de Israel. Isaías chegou ao mais alta elevação da profeçia, e descobre pouco a pouco a figura do Messias, brota da casa de David, pregando a boa nova para os pobres, curando os corações partidos, abrindo os olhos aos cegos, libertando os cativos, ofereçendo-se como um cordeiro à morte, carregando os pecados dos povos, morrendo o justo para o injusto, triunfando sobre a morte e Reinar como Rei da Paz sobre todas as nações. A figura que veio a completar o seu cumprimento em uma pessoa, e um só, Jesus de Nazaré.
Ele faz a abordagem mais próxima da Cruz, e o seu livro é o Evangelho do Antigo Testamento. No período do exílio da Babilónia, Jeremias (ou seja, o Senhor põe para Baixo). Ele é o Profetas das lamentações, e ainda do novo pacto com o Espírito. Na suas denúnçias de falsos Sacerdotes e Profetas, as suas lamentações sobre Jerusalém, seu Santo luto, a sua amarga perseguição se assemelham à missão e à vida de Cristo. Ele permanece na terra dos seus Pais, e canta as suas lamentações sobre a ruínas de Jerusalém, enquanto Ezequiel avisa os exilados no rio Chebar contra os falsos Profetas e esperanças mundanas, incitou-os ao arrependimento, e descreveu a nova Jerusalém e o renascimento dos ossos secos das pessoas pela respiração de Deus; e Daniel na corte de Nebuchadnezzar na Babilónia, viu no espírito a sucessão dos quatros impérios e o triunfo final do Filho do Homem. Os profetas do restauramento são Haggai, Zechariah, e Malachi. Com Malachi que viveu no tempo de Nehemiah, as Profecias do Velho Testamento terminaram, e Israel foi deixado a si Próprio 400 anos, para meditar e digerir durante este período de expectativa a substânçia rica da revelação recebida, e para preparar-se para aproximação da redenção.
3. Imediatamente antes do advento do Messias todo o Antigo Testamento, a Lei e as Profeçias, Isaías e Moisés, reapareceram durante pouco tempo no Espírito de João Batista, e, em seguida, na inigualável humildade desapareceu como o vermelho da madugrada do esplendor do Sol nascente do nova Aliança. Este admirável Homem, Cordeiro de Deus, foi na verdade o percursor da Religião do Novo Testamento, e o amigo Pessoal do noivo Celeste, o maior Homem nascido de Mulher, no entanto como representante da Antiga religião ele é o mais pequeno, do que o menor no Reino de Cristo, que é infinitamente mais glorioso que todos os tipos e sombras do passado.
Esta é a Religião Judaica, uma vez que flui na fonte da Revelação divina e viveu no verdadeiro Israel, os filhos espirituais de Abraão, em João Batista, seus Pais e Discípulos, na mãe de Jesus, nos seus Parentes e Amigos, no venerável Simeão, na Profetiza Ana, em Lázaro e nas Irmãs Piedosas, nos Apóstolos e nos primeiros Discípulos, que abraçaram Jesus de Nazaré como a figura da Lei e dos Profetas, o Filho de Deus e o Salvador do Mundo, e que foram os primeiros frutos da Igreja Cristã.

domingo, 7 de dezembro de 2008

A lei e a Profeçia

"Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei"

Vistas as três distintas faces do Judaísmo, nas últimas duas postagens, continuaremos com o Livro "History of the Christian Church" a estudar a Religião que foi preparada para o advento do Messias. Bom! Veremos agora dois elementos de referênçia no Judaísmo - A Lei e a Profeçia.
Esta parte também terá duas postagem devido ao tamanho do texto!!


Boa Leitura


A lei e a Profeçia

Embora degenerado e corrompido o povo Judeu foi, no entanto preparado por instituição divina no Antigo Testamento como povo preparatório para a Redenção de Cristo, e como tal, recebeu mais profunda referênçia por Cristo e os Apóstolos, enquanto procuravam conduzir e repreender os representantes na sua terrível conduta ao arrependimento. E portanto não poderia deixar de salvar aqueles corações limpos, disciplinados, que rectamente liam as escrituras de Moisés e dos Profetas. Lei e profeçia são dois grandes elementos da Religião Judaica, que fazem uma directa introdução ao Cristianismo, “A voz dele que clame no deserto, Preparai o caminho de Senhore endireitai as suas veredas.”
1. A lei de Moisés era a expressão clara da sagrada vontade de Deus antes do advento de Cristo. O Décalogo é uma maravilha da antiga legislação, são duas tabelas que juntam a soma e a substânçia de toda a verdadeira piedade e moralidade – supremo Amor de Deus, e Amor ao nosso próximo. É estabelecido o ideal de justiça, e assim foi construído mais eficazmente para despertar no homem o sentimento de caridade, o conhecimento do pecado e a culpa58. Agia como um mestre para levar os homens a Cristo59 que poderiam ser “justificados pela a fé” 60
O mesmo senso de culpa e a nessecidade de reconciliação era constantemente mantida viva com os sacrifíçio diários, no iníçio no tabernáculo e depois no templo, e por toda lei cerimonial, que, era um maravilhoso sistema de formas e sombras, que perpetuamente apontavam para as realidades da nova aliança, espeçialmente para o sacrifíçio expiatório de Cristo na Cruz para salvação de todos os Homens.
Deus na sua justiça requer absoluta obediençia e um coração puro com a promessa de vida e penalidade da morte. No entanto Ele dificilemente ostenta a sua ira para com homem, é um Deus verdadeiramente fiel e misericordioso. Na lei moral e ritual, como numa concha estão escondidas as sementes doces da promessa, que exibirão um dia o ideal da rectidão em forma viva, e dar o poder de perdoar ao pecador penitente por todas as suas transgressões e o poder de cumprir a lei. Sem esta esperança e promessa a lei seria um bocado irónica. No que respeito à Lei, a Religião Judaica era uma Religião do arrependimento.
2. Mas era ao mesmo tempo, como agora, sugerida, como veículo da Divina promessa de Redenção,e sendo a Religião da Esperança. Enquanto os Gregos e Romanos puseram a sua idade de ouro no passado, os Judeus procuravam a deles no futuro. A sua História inteira, a sua Religião, política, as suas instituíções soçiais e Tradições apontavam para a chegada do Messias, e o estabeliçimento do seu Reino na Terra.
Profeçia, ou o Evangelho sob o pacto da Lei, são mais antigos do que a Lei, que foi inserida e necessária entre a promessa e o seu cumprimento, entre pecado e redenção, entre a doença e a cura.61 Profecia começa no Paraíso com o esmagamento da serpente depois da queda. Predomina na idade Pratíacal, espeçialmente na vida de Abraão, cuja piedade corresponde ao carácter de confiança e fé. Moisés, aquele que deu a Lei, foi ao mesmo tempo um profeta apontando para as pessoas para o seu grande sucessor.62 Sem o conforto da promessa Messiânica, a lei deveria levar a mais fervorosa pessoa para o desespero. Desde o tempo de Samuel, uns 11 séculos antes de Cristo, a profecia até aqui espôntanea, tornou-se permanente, organizada e ordenada. Nesta forma ela acompanhou o sacerdóçio Levítico e a Disnastia de David até ao cativeiro da Babilónia, sobreviveu a esta catástrofe e dirigiu o regresso dos Judeus e a reconstrução do templo. Interpretar e aplicar a Lei, reprovando abusos da Igreja e do Estado, profetizando os terríveis julgamentos e a redenção por meio da graça de Deus, avisando e punindo, ameaçando e encorajando com uma referênçia sempre clara à vinda do Messias, que deveria redimir Israel e o Mundo do pecado e da miséria, e estabeleçer um reino de Paz e réctidão na Terra.
Que o vitorioso Rei David e o paçifico reino de Salomão forneçam, para Isaías e seus sucessores, um retrato histórico e típico, para um retrato Profético de um futuro distante mas mais glorioso, que unido às memórias vivas e às circunstânçias actuais, não poderia ter sido compreendido. As subsequentes catástrofes e sofrimentos serviram para desenvolver uma ideia de um Messias agonizante pelos os pecados das pessoas e entrando através do sofrimento na sua glória. A profeçia era um extraordinário ofíçio, servindo parte para completar, parte para corrigir os sacerdotes, para prevenir de sofrer monotomia, formalidade e enferrujamento, e manter o seu rumo natural. Os Profetas eram, por assim dizer, os “protestantes” da antiga aliança, os ministros do espírito e de imediata comunhão com Deus,(hoje condenados por não pertencerem à verdadeira Igreja Santa Católica Apostólica Romana), na distinção entre os ministros da letra e da mediação tradiçionais e cerimoniais. (continua)

sábado, 29 de novembro de 2008

Fariseus, Saduceus e Essénios

"Sigamos Cristo como Cristo seguiu seu Pai"

Bom, esta postagem é a continuação da última! Mostra três faces do Judaísmo antigo e as suas crenças e o seu poder.


Boa Leitura!


Elas esperavam prinçipalmente por um politíco. Que restauraria o reinado temporal de David numa escala muito mais esplendorosa, sendo ofendidos com a forma de Jesus, e o seu reinado Espiritual. A moral dos Judeus era muito melhor do que a dos Pagãos, mas sobre o peso da sua estrita obediênçia à lei, eles concederam grande corrupção. No Novo-Testamento são vistos como pessoas obstinadas, ingratas e uma raça impernitente, filhos da serpente, e uma geração de víboras. O seu próprio Sacerdote e historiador, Josephus, que geralmente esforça-se por apresentar os Judeus para os Gregos e Romanos numa luz favorável, descreve-os dessa altura como depravados, e mereçedores do temeroso castigo da destruição de Jerusalém. Como na Religião os Judeus, espeçialmente depois do exílio da Babilónia, aderiram espeçialmente a letra da lei, e às suas tradições e cerimónias, mas sem conhecer o espírito e a força das escrituras. Eles partilhavam um fanático horror do paganismo, e por isso foram desprezados e odiados, mas pela a sua indústria, tacto e Juízo, eles conseguiram ganhar grande riqueza e consideração nas cidades do largo império Romano. Depois do tempo de Maccabees(B. C. 150), eles caíram em três facções de partidos, que respectivamente representavam as três tendênçias do formalismo, cepticismo e misticismo, todas indicando a dissolução da antiga Religião e o nascimento de uma nova. Nós podemos comparar as três tendênçias com as escolas filosóficas da Gréçia, o Estoicismo, Epicurismo e Platonismo, e também as três seitas do Mohammedanism, os Sunitas que são tradicionalistas, os Sheas, que aderem ao Corão, e os místicos, que procuram a verdade religiosa na “sensação interna divina”.
1. Os Fariseus, as “Elites”55 foram, por assim dizer, a Imagem do Judaísmo. Eles representavam a tradição e ortodoxia, o formalismo, o Judaísmo verdadeiro e o fanatismo e dogma Judaico. Eles tinham grande influênçia nas pessoas e prinçipalmente nas mulheres, e controlavam o trabalho público. Eles confundiam piedade com teoria ortodoxa. Eles carregavam as sagradas Escrituras com as tradições dos antigos tornando as Escrituras “sem efeito”. Eles analisavam a lei Mosaica minuciosamente, e substítuiram por um um labirinto de casuísmo um código vivo. “Eles estabeleceram fardos pesados e dolorosos nos ombros do homem” e no entanto eles mesmos “não moviam os seus dedos”. No Novo Testamento eles carregavam particularmente a hipocrisia, com, ilustres excepções, obviamente como, Nicodemus, Gamaliel, e o seu discíplo, Paulo.
2. O mais pequeno grupo os Saduceus56 eram cépticos, racionalistas, e mundanos, e tinham praticamente a mesma posição como os Epicuristas, e os seguidores da Academia nova do paganismo Grego e Romano. Eles aceitavam as sagradas Escrituras (especialmente Pentateuco), mas rejeitavam as tradições orais, negavam a ressureição dos mortos, a imortalidade da alma, a existênçia de Anjos e Espíritos, e a doutrina da Providênçia Divina. Os seguidores estavam entre as pessoas ricas, e tiveram por algum tempo a posição de Sumo-Sacerdote. Caifás pertençia a esta partido. A diferença entre os Fariseus e os Saduceus reapareçeu no Judaísmo Moderno, que estão divididos entre os partidos da ortodoxia, liberal e racional.
3. Os Essénios (que são conhecidos unicamente por Philo e Josephus) não eram um partido judaico, mas sim uma mística e ascética ordem ou fratenidade,e viviam maioritariamente, monásticamente em vilas ou no deserto de Engedi no Mar Morto.57 O número por volta dos 4000 membros. Com um arbitrária, e alegórica interpretação do Novo-Testamento, eles combinavam alguns elementos teológicos do estrangeiro, quais semelhavam fortemente aos prinçípios das escolas pitagóricas e Platónicas, mas provavelmente eram derivados (como o Gnoticismo e Maniqueísmo) de religiões orientais, espeçialmente de Parcism. Eles praticavam a comunhão de bens, vestiam vestes brancas, rejeitavam comida animal, sacrifiçios sangrentos, juramentos, escravatura, e (com algumas excepções) casamentos, e viviam com a maior simplicidade, esperando alcançar a santidade. Eles eram os percusores do monaquaísmo Cristão. A seita dos Essenes raramente ou nunca entrou em contacto com o Cristianismo sob os Apóstolos, excepto na forma de uma heresia em Colossae. Mas o Farisaísmo e os Saduceus, particularmente o anterior, são conhecidos no Evangelho como inimigos de Jesus, hostis uns para com os outros, mas unidos para condenar Cristo à morte na Cruz, que no entanto acabou com uma gloriosa resurreição, que foi a fundação da vida espiritual do crentes Pagãos e Judeus.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Resumo da História do Povo Judeu

As próximas postagens serão dedicadas ao povo Judeu, povo que foi preparado ao longo da sua História para acolher o Messias, esta foi a sua principal missão na Terra.

Boa Leitura!

Judaísmo

“A salvação é dos Judeus”53 Este maravilhosos povo, (cujo símbolo coube ser um arbusto ardente), foi escolhido pela soberana graça, para se erguer do meio da idolotraria dos povos circundantes como o portador do conhecimento do verdadeiro Deus, a sua Santa Lei, a promessa da aliança e assim tornando-se o berço do messias. Surgiu com o chamado de Abraão e com a Aliança feita com Deus em Canaá, a terra prometida. Cresceu a uma nação no Egipto, a terra de servidão. Foi entregue e organizada em um estado teocrático com base na lei do Sinai dada a Moisés no deserto, voltaram outra vez para a Palestina por Josué, tornou – se depois dos Juízes uma Monarquia, atingido a altura da sua glória em David e Salomão, dividida em dois reinos hostis e, em castigo por apostosia e crescentes dissenções internas por idolatria, foi levada em cativeiro pelos os conquistadores pagãos e, restabelecida após 70 anos de humilhações para a terra dos seus antepassados, mas caindo outra vez nas garras do paganismo. Ainda assim na sua profunda degradação cumpriu a sua mais alta missão dando à luz o Salvador deste mundo. “A história do povo Hebreu,” disse Ewald, “é, a fundação da História da verdadeira religião, crescendo em todas as fases de progesso até à sua consumação. A Religião que, no seu estreito território nacional, através de todos os avanços e lutas até à mais alta vitória, e pelo o caminho que revela a sua glória e poder, a fim de que, espalhando-se no estrangeiro pela sua própria força, que nunca desaparecerá, mas tornar-se-á a eterna herança e benção de todas as nações. Todo o mundo antigo teve como seu objectivo encontrar a verdadeira religião, mas este povo teve a honra exclusiva na terra de encontrar a verdadeira religião, e assim a sua entrada na história mundial”.54
O Judaísmo, na forma contrasta com a idolatraria das nações antigas, foi como um oásis no deserto, claramente definida e isolada, separada e presa por uma rígida moral e lei. A Terra Santa em si, embora no meio dos 3 continentes do mundo antigo e rodeado pelas grandes nações de cultura do mundo antigo, foi separada destes por desertos a sul e leste, por mar a oeste, e pelas montanhas a norte. Assegurando deste modo a liberdade de religião Judaica para o cumprimento da sua grande obra, sem nenhum disturbio influenciado a partir do estrangeiro.
Mas Israel desde o início transportando no seu íntimo a promessa feita a Abraão que todas as naçãoes seriam abençoadas, Abraão o Pai dos fiéis, Moisés o Legislador, David o heróico Rei e sagrado Salmista, Isaías o Evangelista entre os Profetas, Elias o Tishbite, que reapareceu com Moisés sobre o monte da transfiguração para glorificar Cristo, e João Batista, a personificação de todo o Antigo Testamento, são os mais visíveis elos da cadeia dourada da Antiga Revelação.
As circunstânçias e as condições morais e religiosas dos Judeus, seriam de facto no iníçio e em todo ser contraditórias com o seu destino Divino. Mas em primeiro lugar, a sua própria decadênçia provaram a necessidade de ajuda Divina. E em segundo lugar o resgate através de Cristo apareceu, em contraste com grandiosa glória, como acto criativo de Deus. E finalmente no meio de toda a corrupção, como prevenidos desta, viveu a sucessão dos verdadeiros filhos de Abraão, ansiosos pela salvação de Israel, e prontos para abraçar Jesus de Nazaré como seu Messias prometido e Salvador do Mundo. Desde a conquista de Jerusalem por Pompey, B. C. 63 (no ano memorável pelo consulado de Cícero, pela conspiração de Lúcio Sérgio Catilina, e pelo nascimento de César Augusto), os Judeus tinham sido sujeitos pelos pagãos Romanos, que impiamente governados por Idumean Herode e seus filhos, e depois por procuradores. Debaixo deste odiado jugo, as suas esperanças Messiánicas renovaram-se fortemente, mas carnalmente distorçidas.(continua)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Posição central de Cristo na História do Mundo

Bom, todos os capítulos começam com uma pequena bibliografia sobre o assunto tratado no capítulo, mas eu nunca colocarei aqui no Blog, no entanto quem quiser pesquisar ou aprofundar o seu conhecimento pode sempre aceder ao site onde está publicado o livro em Inglês e aceder ao capítulo correspondente onde estará a sua Bibliografia.O site é este: http://www.ccel.org/s/schaff/history/1_ch01.htm


O primeiro capítulo do Livro dá-nos uma pequena perspectiva e contexto Histórico, sobre a importânçia da Religião no Homem e a importançia do nascimento de Cristo nesta, pois ele é o Sol Moral que ilumina a Terra.

Boa Leitura...

Posição central de Cristo na História do Mundo

Para ver claramente a relação da Religião Cristã com a História da humanidade anterior a Cristo, e para apreciar a sua vasta influênçia sobre todas as idades futuras, devemos primeiro olhar a preparação que existia em termos políticos, morais, religiosas e condição do mundo para o advento de nosso Salvador.
Como a religião é a mais profunda e sagrada preocupação do homem, a entrada da religião cristã na história é o mais importante de todos os eventos. É o fim do antigo mundo e o começo de um novo. Foi uma grande ideia de Dionysius “The Little” para datar os tempos a partir do nascimento do nosso Salvador. Jesus Cristo, Deus-Homen, o Profeta, Sacerdote, e Rei da Humanidade, é de facto, o centro e o ponto de viragem, não só da cronologia, mas de toda a história, e a chave para todos os seus mistérios. Em torno dele, como o sol do universo moral, giram em suas várias distâncias, todas as nações e todos os eventos importantes, na vida religiosa do mundo, e tudo, directamente ou indirectamente, conscientemente ou inconscientemente é para glorificar o seu nome e a avançar a sua causa. A história da Humanidade antes do seu nascimento deve ser vista como um preparação para a sua vinda, e a história depois do seu nascimento como uma gradual difusão do seu espírito e o progreso do seu Reino “Todas as coisas foram criadas por ele, e para ele”. Ele é “o desejo de todas as Nações”. Ele apareceu “na plenitude dos tempos,”45 quando o processo de preparação acabou, e a divulgação da necessidade da rendenção total do mundo.
Esta preparação para o Cristianismo começou exactamente na criação do Homem, que foi feito à imagem e semelhança de Deus, e destinado a comunhar com Ele através do seu Eterno Filho; e com a promessa de salvação que Deus deu para os nossos primeiros pais, como uma estrela de esperança para guiar - nos através das trevas do pecado e do erro.46 Vagas memórias do primitivo paraíso e da queda no pecado, e esperanças numa futura redenção, sobreviveu mesmo no paganismo.
Com Abraão, 1900 anos antes de Cristo, o desenvolvimento religioso da humanidade separou – se em duas independentes, e, nas direcções muitos diferentes de ramos de Judásmo e Paganismo. O seu encontro e união, finalmente em Cristo como o comum salvador, o cumpridor das profecias, desejos e esperanças do mundo antigo. Enquanto ao mesmo tempo ambas as religiões com os seus elementos ímpios presseguiam e lutavam contra Ele e seus seguidores, e assim sucessivamente revelavam todo o seu poder de verdade e amor.
Como o Cristianismo é a reconçiliação e união de Deus com o Homem através de Jesus Cristo, o Deus – Homem, ele deve ter sido precedida por um duplo processo de preparação, uma abordagem de Deus ao homem, e uma abordagem do Homem a Deus. No Judaísmo a preparação é directa e positiva, procedendo de cima para baixo, e terminando com o nascimento do Messias. No Paganismo indirectamente, e, principalmente, mas não exclusivamente, negativa, procedente de baixo para cima, e que termina com um grito impotente pela redenção da humanidade. No Judaísmo temos uma revelação espeçial ou de auto-comunicação do único e verdadeiro Deus através da palavra e da escritura, crescendo cada vez mais clara, até, finalmente o divino Logos aparece na natureza humana, para que esta se una ele Deus; Aqui o Homem guiado pela grande providênçia de Deus, e iluminado pelo o Logos brilhando nas trevas,47 Ainda sem ajuda directa por revelação, e sozinho para “caminhar nos seus próprios caminhos,”48 “a fim de que os Homens procurem a Deus e se esforçem por encontrá-lo.”49 No Judaísmo a verdadeira religião é preparado para o homem, no Paganismo o Homem é preparado para a verdadeira religião. Ali a divina Substançia encarna, aqui as formas humanas são moldadas para reçebe-lo. A forma é parecida com a parábola do filho pródigo, nesta o filho mais velho pede a sua parte da fortuna, e sai de casa, gastando tudo o que tinha cai como num abismo de perdição, arrependido volta à casa do seu pai que o recebe com muito amor.50 O Paganismo é a noite escura, cheia de trevas e medo, mas também como misterioso presságio, a da ansiosa espera pela a luz do dia. O Judaísmo, o amanhecer, cheio de esperança e promessa, ambos perdem-se no sol do Cristianismo, atestando a sua pretensão de ser a única verdadeira e perfeita religião para humanidade.
A preparação do paganismo foi parte intelectual e literária, parte política e social. A primeira é representada pelos Gregos, esta última pelos Romanos. Jerusálem, a cidade Santa, Atenas, a cidade da Cultura, e Roma, a cidade do Poder, podem se erguer pelos os três factores na preparação histórica, que acabou no nascimento do Cristianismo.
Este processo de preparação da redenção na história do mundo, o crescimento do paganismo à procura do “Deus desconhecido”51 , e a reconfortante esperança do Judaísmo, repete-se em cada indivíduo crente; Pois o Homem foi feito para Cristo, e “o seu coração é inquieto, até que encontra Cristo”

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Apresentação

Este Blog têm como finalidade aumentar o conhecimento sobre a História Cristã, visto que nunca houve como hoje por parte dos Cristãos um total alheamento sobre a História e Fé Cristã. Eu tenho vindo a traduzir um livro escrito por Philip Schaff - (1819-1893), German-American theologian and church historian, que se chama "History of the Christian Church" que se pode encontrar em Inglês neste site: http://www.ccel.org/s/schaff/history/About.htm.

Bom, eu espero levar este trabalho adiante, pois o livro está muito bem escrito e seria bom que as pessoas que entendem o Português e não o Inglês, pudessem lê-lo, pois além de ser um Livro rigoroso em termos Históricos , olha com olhos de Fé os Mistérios da Vida de Cristo, que à Luz Humana não são entendidos.

Por último, espero que valhe a pena este meu trabalho!!! e que sirva para instruir aqueles cristãos mais desconhecedores da nossa Fé que influênçiou toda a História e ainda Hoje influênçia.

Que Deus abençoe este meu Trabalho e a todos os Leitores.