domingo, 28 de junho de 2009

As Pessoas I

"O nosso socorro está no nome do Senhor, que fez o céu e da Terra." Salmo 124:8

O Autor fala sobre o povo Judeu, e as suas particularidades, o povo eleito por Deus, para acolher o Salvador do mundo, no entanto o último a ver a Luz, "Porque os primeiros serão os últimos, e os últimos os primeiros".. Terá alguumas postagens este assunto..

Boa Leitura!

Existe um argumento melhor para a Cristandade do que os Judeus? Existe algum facto mais patente e teimoso na história do que a intensa e imutável Nacionalidade Semita igualmente com intensa Religiosidade? Não é verdadeiramente simbolizado pelo o arbusto no deserto que o fogo queima mas não consumiu? Nabucodonosor, Antíoco Epifânio, Tito, Adriano exerceram os seus poderes despóticos para exterminar os Judeus, o édito de Adriano proibia a circuncisão e todos os ritos da religião Judaica. A intolerância dos governantes cristãos tratou-os por muito tempo com uma cruel vingança, como se todos os Judeus fossem pessoalmente responsáveis pelo crime da crucificação. E, eis que os Judeus ainda vivem tenazmente como sempre, inalterados e imutáveis, características nacionais, com um poder omnipresente na Cristandade. Ainda produz, com sua idade já avançada, notáveis homens com influência tanto para o bem como para o mal no comércio, política, e no mundo literário. Precisamos apenas recordar nomes como Spinoza, Rothschild, Disraeli, Mendelssohn, Heine, Neander. Se lermos os tratados dos historiadores e sátiras de Roma imperial sobre os Judeus e o lugar onde viviam onde deixavam as suas marcas ao longo do Tiber, somo atingidos pela mesma identidade que deixaram, agora nos seus descendentes nas ruas da moderna Roma, Frankfurt, e Nova Iorque. Então estes excitavam como ainda hoje o desprezo e a admiração do mundo, eram notáveis para contrastes entre beleza intelectual e física, com a miserável pobreza e avarenta riqueza. Gostavam de cebolas e alhos, e negociavam com roupas velhas, vidros partidos, e fósforo de enxofre, mas sabiam como se erguerem da pobreza e sujeira em riqueza e influência, eles foram rígidos monoteístas e escrupulosamente legalistas, que filtravam moscas e engoliam camelos, então como agora foram temperados, sóbrios, industriais, com juízo e afectuosos nas suas relações domésticas e cuidadosos com a educação religiosa dos seus filhos. A maioria era então, como são agora, descendentes directos de Jacob o Segundo Filho, a pequena minoria espiritual dos filhos de Abraão, o amigo de Deus e Pai dos fiéis. Fora desta privilegiado povo foram, no tempo de Jesus e depois muitas vezes, os inimigos mais amargos e os amigos mais sinceros do Cristianismo.
Entre as peculiares pessoas que Jesus passou a sua vida terrena, um Judeu de Judeus, contudo no sentido mais alto o Filho do Homem, o segundo Adão, a cabeça representativa e regenerador de toda a raça Humana. Para trinta anos de reserva e preparação, escondeu a sua Glória Divina e conteve o seu próprio desejo de se manifestar, esperando calmamente até a voz da profecia, após séculos de silêncio, anunciar, no deserto da Judeia, nas margens do rio Jordão, a vinda do reino de Deus, surpreendendo a consciência dos Homens apelando ao seu arrependimento. Depois durante três anos, Ele manifestou-se livremente com os seus compatriotas. Ocasionalmente ele conheceu e curou Gentios também, que eram numerosos na Galileia, Ele elogiou a sua Fé como a que não tinha encontrado em Israel, e profetizou que muitos devem vir do Oriente e do Ocidente, e deverão sentar-se com Abraão, Isaac, e Jacob no Reino dos Céus, enquanto os filhos do Reino serão expulsos em trevas exteriores.173 Ele conversou com uma mulher da Samaria, para surpresa dos seus Discípulos, no mais sublime tema, e repreendeu os preconceitos dos Judeus sustentando que um bom Samaritano como um modelo de imitação.174 Foi por ocasião de uma visita de alguns “Gregos”, pouco antes da crucificação, que ele proferiu a profecia notável da atracção Universal da sua Cruz.175 Mas estes eram excepções. A sua missão, antes da ressurreição, foi às ovelhas perdidas de Israel.176

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Terra IV

“Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” (Luc. 23:34)

A Terra de Cristo como o Autor diz, é como um quinto Evangelho, ondo o mundo pode contemplar e confirmar as verdades do Evangelho, onde pode suspirar que o Reino de Deus, venha! Vinde Senhor Jesus!

Boa Leitura!

O fecho terreno da jovem Vida de nosso Senhor e o inicio da sua vida Celeste teve lugar em Jerusalém, e em seus redores, onde qualquer lugar convida a mente a meditar os acontecimentos mais importantes que ocorreram ou que irão ocorrer neste mundo. Jerusalém frequentemente cercado e destruído, bem como muitas vezes reconstruído “sobre a sua própria pilha”, é na verdade não mais a Jerusalém de Herodes, que está enterrada muitos metros abaixos do lixo e sujeira dos séculos, até mesmo o lugar do Calvário é contestado, e a superstição infelizmente obscureceu e desfigurou associações Historicas.169 “Cristo não está lá, Ele ressuscitou.”170 Não há mais monotonia vista no mundo do que na actual Jerusalém em contraste com a sua antiga glória, repleta de vida como as cidades ocidentais, no entanto são tantas as memórias sagradas à nossa volta perfumando o ar, que mesmo Roma deve ceder a palma de interesse, para a cidade que assistiu a crucificação e a ressurreição. O templo de Herodes no Monte Moriah, uma vez o local de peregrinação de piedosos Judeus de todo o Mundo, e enriquecido com tesouros de ouro e prata, excitando a avareza dos conquistadores, tenha desaparecido totalmente, e “nem uma pedra será deixada em cima” em literal cumprimento da profecia de Cristo171. Mas as massivas fundações da estrutura de Salomão à volta da área do Templo, ainda ostentam as marcas dos operários Fenícios. “ O muro das lamentações” é humidificada pelas lágrimas dos Judeus que se reúnem lá todas as Sextas Feiras a chorar sobre os pecados e as desgraças dos seus antepassados, e se olharmos para baixo a partir do Monte da Oliveira sobre o Monte Moriah e a Muçulmana Cúpula da Rocha, a cidade ainda hoje apresenta uma das mais imponentes, assim como a mais profunda e emocional vista na Terra. O ribeiro de Kedron, que Jesus cruzou nessa solene Noite depois da última Ceia Pascal, e o Getsemani com suas veneráveis oliveiras com reminiscências da Agonia, e o Monte da Oliveira no qual ele subiu ao céu, ainda estão lá, e atrás deste estão o resto da Betânia, casa de Paz e de Amizade Santa que o ampararam nas últimas noites antes da crucificação. Estando nessa montanha com a sua magnífica vista, ou no ponto de viragem da estrada de Jericó e Betânia, e olhando por cima do Monte Moriah e da cidade Santa, compreenderemos perfeitamente a razão do qual o Salvador chorou e exclamou: “Jerusalém, Jerusalém, tu que mataste os Profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis reunir os teus filhos como as galinhas reúne os seus pintainhos sob as asas, e tu não quisestes! Pois bem, a vossa casa ficará deserta.”
Assim, a Terra e a ilustração da Bíblia confirmam-se mutuamente. A Bíblia ainda é cheia de vida e omnipresente no mundo civilizado. A Terra está gemendo sob o despotismo irreformável do “inqualificáveis” Turcos, que actua como um sopro de Sirocco do Deserto. (Nota: Este Livro foi escrito no Século XIX) Palestina fica sob a maldição de Deus. É, no máximo, uma venerável ruína “em todos implorando a beleza da decadência”, mas não sem esperança de futuro na ressurreição no tempo de Deus. Mas em sua própria desolação que fornece evidência para a verdade da Bíblia. Trata-se de um “quinto Evangelho”, gravado sob as rochas.172

domingo, 21 de junho de 2009

A Terra III

"Esta é a voz do meu amado; ei-lo aí, que já vem saltando sobre os montes, pulando sobre os outeiros." Cânticos 2:8

O autor continua com a descrição da paisagem, das terra onde Deus pisou!

Boa Leitura

Jesus inaugurou o seu ministério público com o seu Baptismo no rápido fluído do rio Jordão, que liga a Antiga e a Nova Aliança. O lugar tradicional, a poucas milhas de Jericó, ainda é visitado por milhares de peregrinos Cristãos de todas as partes do mundo na época da Páscoa, no qual repetem o espectáculo do baptismo de João às multidões, quando as pessoas vinham “de Jerusalém e de todas as regiões da Judeia e em redor da Jordânia “para confessar os seus pecados e receber a água do baptismo do arrependimento”.
As ruínas de Jacob, ainda marcam bem o lugar onde Jesus cansado da viagem sentou, mas não das suas obras de misericórdia quando abriu à pobre mulher da Samaria o bem da água da vida e instrui-a no culto verdadeiro a Deus; e na paisagem circundante, Monte Gerizim, e Monte Ebal, a cidade de Shechem, os campos cultivados que embranqueciam na colheita, tudo ilustrado e confirmando a narrativa do quarto capítulo de João; enquanto os restos fossilizados dos Samaritanos em Nablous (a moderna Shechem) ainda perpétua a memória do sacrifício Pascal de acordo com a proscrição Mosaica, e o seu ódio tradicional dos Judeus.
Avançamos em direcção ao norte da Galileia onde Jesus passou a maior parte popular do seu ministério público onde falou tantas palavras imperecíveis de sabedoria e amor à estupefacta multidão. Província que foi outrora coberta densamente de florestas, campos cultivados, plantas e árvores de diferentes cidades, vilas e uma próspera mas esforçada população.166 A rejeição do Messias e a invasão Muçulmana há muito que transformou esse paraíso da natureza em um deserto desolado, no entanto não poderia obliterar as Santas Memórias e ilustrações Históricas do Santo Evangelho. Há o lago com suas águas azuis claras, com navios que navegam de terra em terra, bem como a cena de batalha naval entre Romanos e Judeus, agora completamente esquecida, mas ainda abundante em peixes, e sujeitos a violentas tempestades repentinas, tais como a que Jesus mandou cessar. Existem os planaltos onde Jesus proclamou o Sermão da Montanha, a Magna Carta do seu Reino, e na qual muitas vezes retirou-se para rezar. Lá na costa ocidental fica a planície de Gennesaret, que ainda se caracteriza pela sua natural fertilidade e exuberante crescimento de Mimosas e thistles e as luminosas vermelhas magnólias cobrindo estas. Existe a cidade suja de Tibérias, construída por Herodes Antipas, onde rabinos Judaicos continuam buscar escrupulosamente na Letra das Escrituras sem encontrar Cristo nas mesmas. Algumas cabanas muçulmanas chamadas de Mejdel continuam ainda a indicar o local de nascimento de Maria Madalena, cujas lágrimas penitenciais de alegria e ressurreição são um precioso legado do Cristianismo. E embora as cidades de Cafarnaum, Betsaida e Corozaim, “onde a maior parte das suas magníficas obras foram feitas” totalmente tenham desaparecido da face da terra, e os seus sítios são muitos disputados entre os estudiosos, assim, para verificarem à letra a temerosa profecia do Filho do Homem167, ainda as ruínas de Tell Hûm e Kerazeh a assumir o seu eloquente testemunho sobre o julgamento de Deus devido aos privilégios negligenciados, onde as colunas e os frisos quebrados com um pote de maná em Tell Hûm são provavelmente os restos de uma sinagoga que o bom centurião Romano construi para as pessoas de Cafarnaum, no qual Cristo ditou o seu magnífico discurso sobre o Pão da Vida do Céu.168
Cesareira de Filipe, formalmente e agora chamado Banias (ou Panéias, Paneion, do Santuário Pagão de Pan), ao pé do Monte Hermon, marca o final a Norte da Terra Santa e das viagens do Senhor, e a linha fronteiriça entre os Judeus e os Pagãos. E essa linha suíça, de pitoresca paisagem, é do mais bonito da Palestina, uma vista cheia de uma fonte fresca, jorrando no Jordão, e no pé do monte Rei das montanhas Sírias coroado com neve branca, sentado sobre umas montanhas de pedra, parece dar uma força adicional à confissão fundamental de Pedro e à profecia de Cristo da sua Igreja Universal construída sobre a rocha imóvel da sua eterna divindade.

domingo, 14 de junho de 2009

A Terra II

"Levanta-te, vento norte, e vem tu, vento sul; assopra no meu jardim, para que destilem os seus aromas. Ah! entre o meu amado no jardim, e coma os seus frutos excelentes!" Cânticos 4:16

Cristo santificou a nossa vida porque a viveu como todos nós, no trabalho, no descanso, na comunidade, na solidão, nas coisas pequenas e nas coisas grandes, porque tudo é bom, porque é a vontade de Deus.

Boa Leitura!

Podemos facilmente segui-lo de lugar para lugar, a pé ou a cavalo, vinte ou trinta milhas por dia, sobre campos verdejantes e estéreis rochas ao longo do vale ou pequeno monte, entre flores e silvas, sob as Oliveiras ou Figueiras, descansando na tenda de noite, ignorando os confortos da civilização moderna, mas deliciando as eternas belezas da Natureza de Deus, lembrando em cada passo as suas magníficas disposições com o seu povo, e cantando os Salmos dos seus antigos servos.
Nós podemos ajoelhar-nos em sua manjedoura em Belém, a cidade da Judeia onde Jacob enterrou a sua amada Raquel, e um pilhar, agora uma mesquita branca, marca o túmulo dela, onde Rute foi recompensada pela sua devoção filial, e as crianças ainda podem ser vistas a recolher ervas nos campos verdes, como ela fez no campo de Boaz, onde seu antepassado, o Poeta-Rei, nasceu e foi chamado dos rebanhos de seu Pai para o trono de Israel, onde Pastores ainda estão assistindo as suas ovelhas como naquela noite, quando as Hostes Angelicais com seus corações emocionados cantaram o Hino de Glória a Deus, e Paz na Terra aos Homens por Ele Amados, onde os Sábios do Oriente que ofereceram os seus presentes em nome das gerações futuras de Pagãos convertidos, onde a gratidão Cristã ergueu a mais antiga Igreja Cristã, a “Igreja da Natividade”, e inscritos na rocha sólida na “Santa Cripta” em letras de prata, a simples mas grávida inscrição: “Hic Virgine Maria de Jesus Christus natus est”. Quando todos os ambientes à volta correspondem com a narrativa da Escritura, é de pequena consideração se o tradicional lugar da Natividade é idêntico ao lugar apontado como se afigura já no meio do Segundo Século.164
Vamos acompanhá-lo em três dias de viagem de Belém a Nazaré, a sua Casa, onde passou silenciosamente Trinta anos da sua Vida, em quieta preparação para o seu ministério público, desconhecendo o seu Divino Carácter tanto os seus vizinhos como até mesmo os membros da sua própria Família (João 7:5), excepto seus Pais Santos. Nazaré ainda está lá, solitária, mas uma vila encantadamente situada numa montanha, com estreitas, sujas e tortuosas ruas, com primitivas casas de pedra onde homens, burros e camelos estão juntos, rodeados por cactos e frutuosos jardins de uvas, oliveiras, figueiras e pomares, e favoravelmente distingue-se hoje das aldeias infortunadas da Palestina, por comparação da indústria moderna, frugalidade e beleza Feminina. Nunca falta a “Virgin´s Foutain”, para onde Jesus deve ter acompanhado a sua Mãe para o fornecimento diário de água, é ainda ali perto da Basílica da Anunciação Grega, onde se encontram as mulheres e donzelas ao anoitecer, com os seus jarros de água graciosamente alinhados sobre a cabeça ou o ombro, e uma fila de prata de moedas a adornar a sua fronte. Por trás da vila continua a erguer-se a colina, perfumado com urze e tomilho, no qual Ele pode ter vislumbrado o Oriente para Gilboa, onde Jonatas caiu, e para a graciosa, como o Tabor a Righi da Palestina, ao norte para o grandioso Monte Hermon, o Monte Blanc da Palestina, no sul para a fértil planície de Esdraelon, o clássico campo de batalha de Israel, e para Ocidente para o cume do Carmelo, o litoral de Tiro e Sidon e as águas azuis do mar Mediterrâneo, a futura direcção e caminho, do seu evangelho de Paz para a Humanidade. Lá ele poderia contemplar sobre as ricas memórias de David e Jonatas, Elias e Eliseu, e recolher imagens de beleza para as suas lições de sabedoria. Nós podemos então sorrir sobre as superstições tolas que apontam a cozinha da Virgem Maria sob a Igreja Latina da Anunciação. A coluna suspensa onde Ela recebeu a mensagem do Anjo, a loja de carpinteiro de José e Jesus, a sinagoga em que Jesus pregou no ano do Senhor, a mesa de pedra na qual Ele comeu com os Discípulos, o Monte do precipício a duas milhas, e a estupenda monstruosidade da remoção da casa de habitação de Maria por anjos no ar atravessando o mar até Loreto em Itália! Estas são fábulas infantis, em flagrante contraste com o silêncio modesto dos Evangelhos, e neutralizado pelas tradições rivais Gregas e de Monges Latinos; mas a Natureza na sua beleza é ainda a mesma que Jesus viu e interpretou nas suas incomparáveis parábolas, que aponta a partir da natureza Humana até à natureza de Deus e de símbolos visíveis a eternas verdades.165

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A Terra I

"Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes" (Génesis, 15:5)

O Autor fala-nos das características peculiares da terra prometida, onde nasceu o particularismo do Judaísmo, e o Universalismo do Cristianismo. Este tópico terá algumas postagens..

Boa Leitura!

Jesus passou a sua vida na Palestina. Trata-se de um País do tamanho da Maryland, menor do que a Suíça, e não tão grande como meia Escócia162, mas favorece com um clima ameno, belas paisagens, e uma grande variedade como fertilidade do solo, capaz de produzir todos os frutos de todas as terras, desde o Norte gélido, até ao tropical Sul, isolada de outros países pelo deserto, montanhas e mar, no entanto no centro de três continentes no hemisfério oriental como nas rotas Mediterrâneas dos Países históricos da Antiguidade, e, portanto, providencialmente adaptado ao desenvolvimento não só do particularismo do Judaísmo, mas também ao universalismo do Cristianismo. Da pequena fenícia o Mundo herdou o alfabeto, da pequena Grécia a Filosofia e a Arte, da pequena Palestina, o melhor de tudo a verdadeira Religião e a cosmopolita Bíblia. Jesus não poderia ter nascido em qualquer momento do que no reinado de César Augusto, depois da Religião dos Judeus, a Civilização Grega, e o Governo Romano, terem alcançado a sua maturidade; nem em outra Terra do que a Palestina, o clássico solo da revelação, nem em outro Povo do que entre os Judeus, que estavam predestinados e educados durante séculos para preparar o caminho da vinda do Senhor e cumprir a Lei e os Profetas. Na sua infância, um fugitivo da ira de Herodes, Ele passou o deserto (provavelmente pelo curta rota da costa Mediterrânica) para o Egipto voltando outra vez, e geralmente terá falado para Ele sobre a sua permanência temporária na “terra da escravidão”, onde Deus tirara o seu Povo, pelo poderoso braço de Moisés, atravessando o Mar Vermelho e através “do grande e temível deserto”, para entrar na Terra prometida. Durante os seus quarenta dias de jejum “no deserto” ele foi, talvez, no monte Sinai comungar com os Espíritos de Moisés e Elias, e preparando-se no silêncio terrivelmente eloquente dessa região para o conflito pessoal com o tentador da raça Humana, e para a nova legislação da liberdade no Monte das bem Aventuranças.163 Assim, as três terras da Bíblia, Egipto, o berço do estado de Israel, o Deserto, a sua escola e recreio, e Canaã, a sua Casa, que tocada e consagrada por “aqueles abençoados pés, que, dezoito séculos atrás, eram pregados para nossa vantagem na cruz”.
Ele viajou na sua missão de amor pela Judeia, Samaria, Galileia, e Peraea. Ele chegou tão longe como o monte Hermon, e uma vez que ele atravessou a fronteira da terra de Israel para as bordas da Fenícia curando a filha demonizada de uma mãe pagã a quem ele disse: “Ó mulher, grande é a tua fé: ser-te-á como tu queres”.

sábado, 6 de junho de 2009

A Terra e as Pessoas

"Gosto de tudo o que Deus me dá."(Santa Teresinha do Menino Jesus, Obras Completas, últimas conversas, 14-VIII)

Agora vamos com o autor do livro, analisar como o Título diz a Terra e as Pessoas, no qual quis Deus fazer a sua maior obra, a redenção de Cristo na Cruz.

Existe uma maravilhosa harmonia entre a vida de nosso Senhor, como descrito pelos Evangelistas, e o seu ambiente geográfico e histórico conhecido por nós pelos escritores contemporâneos, e ilustradas, e confirmados pela investigação moderna. Esta harmonia não contribui pouco para a credibilidade da história do Evangelho. Quanto mais entendermos e compreendermos os tempos e o País em que Jesus viveu, mais sentimos, na leitura dos Evangelhos, que nós estamos pisando em terra sólida da História Humana, iluminada pela mais alta revelação dos céus. A poesia dos Evangelhos Canónicos, se assim podemos chamar a suas prosas, que na sua beleza espiritual excede toda a poesia, não é (como nos Evangelhos Apócrifos) a poesia da ficção-humana “nenhuma fábula antiga, nenhuma história mítica, nem sonhos de adivinhos ou bruxos.” É a poesia da verdade revelada, a poesia dos sublimes factos consumados, a poesia da infinita sabedoria e amor de Deus, que nunca antes tinha entrado na imaginação do Homem, mas que assumiu a carne e sangue Humano em Jesus Nazaré, resolvendo através da sua vida o problema mais profundo da nossa existência.
O carácter profundo e estável dos países Orientais e povos que nos permite inferir a partir do seu aspecto actual a sua condição daquilo que eram à dois mil anos. E neste campo somos ajudados por múltiplas descobertas que tornam até pedras e múmias, testemunhas eloquentes do passado. Evidência monumental apela aos sentidos e à crítica, desmoronando conjecturas e combinações do cepticismo incrédulo, por mais engenhosas e astutas que podem ser. Quem irá duvidar das histórias dos Faraós, quando podemos ler nas pirâmides e esfinges, nas ruínas dos templos e nos túmulos de rocha, em inscrições hieroglíficas e rolas de papiro, que acontece antes da fundação do Império Romano e do êxodo de Moisés e dos Israelitas. Quem vai negar os registos bíblicos da Babilónia e de Nínive, depois de essas cidades serem reerguidas do túmulo dos séculos para contar a sua própria História a partir de inscrições Cuneiform, asas de águia, leões, homens com cabeças de touros, ruínas de templos e palácios descobertos em escavações de baixo da Terra? Poderíamos é claro apagar a Palestina do mapa e remove-la para a terra das fadas, para tirar o brilho do Antigo e Novo Testamento da História e colocá-los ao nível dos Mitos e Lendas.161

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Datas da Vida de Jesus

As datas concluídas pelo o autor, que vimos nas últimas postagens..

Boa Leitura!

Para resumir os resultados, as seguintes datas aparecem para nós como as datas mais prováveis da vida terrena de Nosso Senhor Jesus Cristo:

Nascimento: A.U. 750 (Jan.?) or 749 (Dez.?) A.C. 4 or 5.

Baptismo : A.U. 780 (Jan.?) A.D. 27.

Duração do Ministério Público(Três anos e Três ou Quatro Meses):
A.U.780–783 A.D. 27–30.

Crucificação: A.U.783(15 de Nisan) A.D.30 (Abril 7)

A Data da morte do Senhor V

"Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só. Mas se morrer dá muito fruto" (Jo 12, 24)

Boa Leitura!

O dia da semana em que Cristo sofreu na Cruz era uma Sexta-Feira,154 durante a semana da Páscoa, no mês de Nisan, que foi o primeiro dos doze meses lunares do ano Judeu, e inclui o Equinócio vernal. Mas a questão é saber se nessa Sexta-Feira foi a 14º, ou a 15º de Nisan, isto é, o dia antes da festa ou o primeiro dia da festa, que dura uma semana. Os Evangelhos Sinópticos decidem claramente para o dia 15, para dizer que todas elas (independentemente) que a última ceia de nosso Senhor foi no dia correcto, o chamado “primeiro dia do pão ázimo”155, que é na noite do dia 14, ou sim, no início do 15º (o cordeiro pascal sendo assassinado “entre as duas tardes”, i. e. Antes e depois do Pôr-do-sol entre as 3 e 5 p.m. do dia 14). 156 João, por outro lado, parece à primeira vista como ponto de partida o dia 14, a fim de que a morte de nosso Senhor, fosse perto de ter coincidido com o assassinato do cordeiro Pascal.157 Mas das três das quatro passagens que olham nessa direcção, e numa análise mais aprofundada, deve ser harmonizada com os Evangelhos Sinópticos, que admite apenas uma interpretação natural.158 Parece estranho, na verdade, que, os Sacerdotes Judeus amadureceram os seus sangrentos desígnios, na noite da Páscoa, e incitaram uma crucificação numa grande festa, mas ela concorda, com a maldade dos seus satânicos crimes.159 Além disso, é por outro lado igualmente difícil de explicar que eles juntamente com o povo, permanecessem sobre a cruz até tarde na 14º tarde, quando, de acordo com a lei, deveriam esta a matar o Cordeiro Pascal e preparar a festa, e que Nicodemos e José de Aritmeia, com as piedosas Mulheres, devessem ter enterrado o corpo de Deus e assim profanado essa Hora Solene para os Judeus.
A perspectiva aqui defendida é reforçada pelo cálculo astronómico, o que mostra que no A. D. 30 o provável ano da crucificação, no dia 15 de Nisan realmente caiu numa Sexta-Feira (7 de Abril), e este foi apenas o único caso entre o ano A. D. 28 e 36, excepto, talvez no A. D. 33. Consequentemente Cristo deve ter sido crucificado no A.D. 30. 160