"Deus enxugará todas as lágrima dos seus olhos, e não haverá mais morte, nem pranto, nem dor. Porque as primeiras coisas passaram." (Ap 21.4).
Os primeiros martires da causa de Cristo, ainda que com idade inferior a 2 anos, morreram sob abominável Herodes, Holocausto que não foi esquecido e ajuda os Historiadores a situar o nascimento de Cristo.
'Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar" (Mat. 18:6)'
Boa Leitura!
(1) De acordo com Mateus 2:1 (Comp. Lucas 1:5,26), Cristo nasceu “nos dias do rei Herodes”. I. Ou o Grande, que morreu de acordo com Josefo, em Jericó, A. U. 750, pouco antes da Páscoa, chegando quase à idade de Setenta Anos, após um reinado de Trinta e Sete Anos104. Esta data foi verificada por cálculos astronómicos sobre o eclipse da Lua, que teve lugar em Treze de Março de A. U. 750, poucos dias antes de Herodes morrer105. Permitindo dois meses ou mais para os eventos entre o nascimento de Cristo e o assassinato dos Inocentes por Herodes, por isso o nascimento de Cristo deve ser adiado até Janeiro ou Fevereiro, A. U. 750 ou (A. C. 4).
Alguns pressupõem a partir do assassinato das Crianças do sexo masculino em Belém, “de até dois anos”106, que Cristo deve ter nascido dois anos antes da Morte de Herodes, mas isto conta a partir do tempo em que a estrela foi vista pelos Reis Magos (Mateus. 2:7), no qual pretendemos ter a certeza da existência do fenómeno. Não há nenhuma razão de duvidar do facto em si, pois a passagem da Sagrada família no Egipto estão indissociavelmente ligados a este. Pois, embora o horrível acto da chacina por parte do rei Herodes é ignorado por Josefo, está em sintonia com a conhecida crueldade de Herodes, que assassinou Hycranus por ciúme, o avô da sua esposa favorita Mariammne, depois a própria Mariamme, que Herodes estava fervorosamente ligado, depois os seus dois filhos, Alexander e Aristobulus, e, apenas cinco dias antes a sua morte, o seu filho mais velho, Antipater, que ordenou a todos os nobres em seus últimos momentos antes de ser executado, que reunissem em torno dele depois da sua morte, para que possa, pelo menos, ser marcada pelo presença de luto universal. Para tal monstro o assassinato de uma ou dúzias de crianças em uma pequena vila107, é um assunto de pequena importância, que facilmente podia ter sido negligenciado, ou, devido à sua ligação com o Messias, propositadamente ignorado pelo Historiador Judeu. Mas uma confusa memória do caso, está preservada num escrito relatado por Macrobius (um gramático romano, e provavelmente um pagão, cerca de A. D. 410), que Augusto, ouvindo o assassinato perpetuado por Herodes, “de crianças até dois anos” e do seu próprio filho, comentou “ que era melhor ser suíno de Herodes, do que seu filho.”108 A cruel perseguição de Herodes e a passagem no Egipto era um significativo sinal da experiência da Igreja Primitiva, e uma fonte de conforto em cada período de martírio.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
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Existe um papiro egipcio, encontrado na decada de 1970, que critica ferosmente Herodes, e o acusa de ter matado todos os MENINOS de uma cidade por causa de uma vista de sábios persas. É assombrosso.
ResponderEliminarParabens pelo Blog e fico feliz que seja católico, pois a crentanhada nunca tem uma visão muito coerente da nossa amada história, principalmente daquele "obscurantismo" que produziu as universidades e a civilização que unificou o mundo inteiro.