"No princípio era o Verbo e o Verbo era Deus e o Verbo estava com Deus e o Verbo se fez carne e habitou entre nós."
Como o autor diz, Cristo "sabia mais do curso da História e do coração do Homem do que todos os Sábios e Legisladores antes e depois dele", Cristo é o Divino que toca na Terra.
Boa Leitura!
Ele começou seu ministério público, no trigésimo ano da Sua Vida, após a inauguração messiânica pelo Baptismo de João, e após a provação no deserto messiânico como contrapartida da tentação do primeiro Adão no Paraíso. O seu ministério durou apenas três anos e ainda nesses três anos é o mais profundo significado condensado na História da Religião. Nenhuma grande Vida passou tão rápida, tão silenciosamente, tão humildemente, tão distante do barulho e agitação do Mundo, e nenhum tão grande Vida após seu fim, excitou tal interesse universal e durável. Ele estava ciente deste contraste: Ele previu a sua mais profunda humilhação até à morte na Cruz, e as subsequentes irresistíveis atracções desta Cruzada, que pode ser percebido no dia a dia onde o seu Nome é conhecido. Ele que pôde dizer, “Se eu for erguido na Terra, atrairei todos os Homens para mim”100 sabia mais do curso da História e do coração do Homem do que todos os Sábios e legisladores antes e depois dele.
Ele escolheu doze Apóstolos para os judeus e Setenta discípulos para os Gentios, não entre os letrados e líderes, mas entre os analfabetos pescadores da Galileia. Ele não tinha casa, nem propriedades, sem amigos entre os poderosos e ricos. Algumas Mulheres piedosas de vez em quando enchiam a sua bolsa, que estava nas mãos de um ladrão e um Traidor. Jesus associou-se com publicanos e pecadores, para erguê-los a uma vida Nobre e Santa, e começou a sua reforma entre as classes inferiores, que eram negligenciados e desprezados pelas orgulhosas elites reinantes. Ele nunca encontrou o favor dos ricos, mas incorreu nos seus ódios e perseguições. Ele nunca lisonjeou os preconceitos dos seus tempos, mas criticou o pecado e o vício entre os grandes e pequenos, direccionando as Suas mais severas palavras para os líderes cegos, os Fariseus Hipócritas, que se sentavam na cadeira de Moisés. Ele nunca incentivou as mundanas esperanças Messiânicas do povo, mas retirou-se quando estes queriam declará-lo Rei, e declarou ao representante do Império Romano que o Seu Reino não era deste Mundo. Ele anunciou aos Discípulos o seu próprio Martírio, e prometeu-os a estes somente nesta vida o mesmo Baptismo de carne. Pregando pela Palestina, muitas vezes cansado das viagens, mas nunca da sua obra de amor, fazendo o Bem para as almas e corpos dos Homens, falando palavras de Espírito e de Vida, fazendo poderosos e misericordiosos Milagres.
Ele ensinou a mais pura doutrina, como uma revelação directa do seu Pai Celestial, a partir da sua Própria intuição e experiência, e com um poder e autoridade na qual comandou a uma incondicional confiança e obediência. Ele elevou-se acima dos preconceitos de partidos e seitas, acima das superstições do povo e do seu tempo. Ele abordou o coração do Homem nu e tocou rapidamente na consciência deste. Ele anunciou a fundação de um Reino Espiritual, que nascesse da mais pequena semente para uma grande árvore, e, crescendo como fermento por dentro, gradualmente permeia-se todas as Nações e Países. Esta colossal ideia, nunca tinha incorporado a imaginação dos Homens, na qual nele ocupou rapidamente mesmo na hora mais cruel da Humilhação, perante o tribunal do Sumo-Sacerdote e do Governador Romano, e quando suspenso como um ladrão na Cruz; mas a Verdade desta ideia está ilustrada em cada página da História da Igreja e em todas as missões Cristãs na Terra.
quarta-feira, 25 de março de 2009
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