"Por cobre trarei ouro, e por ferro trarei prata, e por madeira, bronze, e por pedras, ferro; e farei pacíficos os teus oficiais e justos os teus administradores." Isaías 60:17
O Autor agora, vêm nos falar um pouco dos Apóstolos representantes, as suas diferenças de personalidade, no entanto, tendo em comum um só Mestre, uma só Fé!
Boa Leitura!
PEDRO, JOÃO, e PAULO destacam-se mais proeminente, como os três escolhidos que realizaram a grande obra da idade apostólica, e exerceram, por seus escritos e exemplo, um grande controlo e influência nos tempos subsequentes. Para eles correspondem três centros de influência, em Jerusalém, Antioquia, e de Roma.
Nosso Senhor, escolheu Ele próprio três dos doze dos seus mais íntimos companheiros, que testemunharam a Transfiguração e na agonia no Getsemani. Eles cumpriram todas as expectativas, Pedro e João por seus longos e sucessivos trabalhos, Santiago Maior por beber cedo a amarga taça de seu Mestre, como o protomártir dos doze233. Desde a sua morte, A. D. 44, Tiago, “o irmão do Senhor” parece ter-lhe sucedido, como um dos três “pilares” da Igreja da circuncisão, embora ele não pertence-se aos apóstolos no sentido estrito do termo, e sua influência, como o chefe da Igreja em Jerusalém, foi mais local do que ecumenical234.
Paulo fora o último a ser chamado e fora da ordem normal, pela aparência pessoal do Senhor exaltado no céu, e em autoridade e importância Ele era igual a qualquer um dos três pilares, preenchendo um lugar por Ele próprio, como o Apóstolos dos Gentios. Ele tinha à sua volta um pequeno grupo de Colaboradores e alunos, tais como Barnabé, Silas, Tito, Timóteo e Lucas.
Nove dos Doze originais, incluindo Matias, que foi escolhido no lugar de Judas, trabalharam sem dúvida fielmente e eficazmente, na pregação do Evangelho por todo o Império Romano até às fronteiras dos Bárbaros, mas em posições subordinadas, e o seu trabalho apenas nos é conhecido a partir das vagas e incertas tradições235.
Os trabalhos de Tiago e Pedro podemos seguir nos Actos no Conselho de Jerusalém, A.D. 50, e um pouco mais além, os de Paulo até à sua prisão em Roma, A.D. 61-63, e João viveu até ao encerramento do primeiro século. Quanto aos fim das suas vidas, não temos nenhuma informação no Novo Testamento, mas o testemunho unânime da antiguidade, que Pedro e Paulo sofreram o martírio em Roma, durante ou depois da perseguição de Nero, e que João morreu de morte natural em Éfeso. Os Actos rompem abruptamente com Paulo continuando vivendo e trabalhando, como prisioneiro em Roma “pregando o Reino de Deus e ensinando as coisas relativas ao Nosso Senhor Jesus Cristo, com toda a audácia, ninguém o proibindo.” Uma conclusão significante.
Seria difícil encontrar três homens tão grandes e bons, igualmente dotados de génio e santificados pela graça, ligados por um forte e profundo amor ao Mestre comum, e trabalhando pela mesma causa, no entanto tão diferentes em temperamento e constituição, como Pedro, Paulo e João. Pedro se destaca na história como o principal pilar da primitiva igreja, como o Apóstolo Rocha, como o chefe das doze pedras da fundação da Nova Jerusalém. João como o amigo de coração do Salvador, como o filho do trovão, como a águia nas alturas, como o Apóstolo do Amor. Paulo como o campeão da Liberdade e Progresso Cristão, como o grande Missionário, com “o cuidado de todas as Igrejas” no seu coração, como o expoente da vida Cristã, como o Pai da teologia Cristã. Pedro era um Homem de acção, sempre com pressa e pronto para assumir liderança, o primeiro a confessar Cristo, e o primeiro a pregar Cristo no dia do Pentecostes. Paulo um Homem potente em palavras e acções. João um Homem místico e de contemplação. Pedro era iletrado e totalmente prático, Paulo um estudioso e pensador, assim como trabalhador, João um teosófico e vidente. Pedro tinha ‘sangue quente’, ardente, impulsivo, esperançoso, bondoso, com mudanças bruscas “Consistentemente inconstante” (para usar um frase de Aristóteles). Paulo era colérico, energético, negro, nobre e independente, e intransigente. João um pouco melancólico, introvertido, reservado, queimando em Amor por Cristo e em Ódio pelo Anti-Cristo. As Epístolas de Pedro estão cheias de doce graça e conforto, o resultado de profunda humilhação e rica experiência. As de Paulo abundam em pensamentos profundos e argumento lógico, mas crescendo às vezes, às alturas de eloquência celeste, como é a seráfica descrição do Amor e do Hino triunfal do oitavo capítulo aos Romanos. Os escritos de João são simples, serenos, profundos, intuitivos, sublimes e inesgotáveis.
domingo, 15 de novembro de 2009
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