sábado, 4 de dezembro de 2010

Falsas interpretações do milagre de Pentecostes I

Philip Schaff - "History of the Christian Church" (continuação)

"Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens." Tito 2:11

A primeira falsa teoria de duas, sobre os fenómenos vistos e sentidos no Pentecostes, como o vento e as línguas de Fogo!

Boa Leitura!

(1) A antiga interpretação racionalista resolve o vento numa tempestade ou num furacão sobrecarregado de electricidade, as línguas de fogo em relâmpagos que caiem na assembleia ou faíscas de uma atmosfera abafada, e a glossolalia numa oração de cada um na sua própria língua vernácula, ao invés do sagrado hebreu antigo, ou assumem que alguns dos discípulos conheciam diversos dialectos estrangeiros antes e usaram-nos na ocasião. Então Paulus, Thiess, Schulthess, Kuinöl, Schrader, Fritzsche, substancialmente também Renan, que enfrentam as violentas tempestades Orientais, mas explicam diferentemente a glossolalia de acordo com fenómenos análogos a épocas posteriores. Este ponto de vista faz da maravilha dos espectadores e ouvintes numa fenómeno tão normal e natural, um outro milagre. Rouba-lhes o senso comum, ou a honestidade encarregue do narrador. É totalmente inaplicável à glossolalia em Coríntio, que certamente deve ser admitida como um fenómeno histórico de ocorrência frequente na igreja apostólica. É desmentida pela comparativa wJsper e wJseiv da narrativa que distingue o som, de vento normal e as línguas de fogo, de fogo ordinário; assim como as palavras, "como uma pomba", à qual todos os Evangelhos, comparem a aparência do Espírito Santo no baptismo de Cristo, indicando que nenhuma real pomba está projectada.

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