quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Ressurreição de Cristo II

"... creio na ressurreição da carne..." credo da Igreja

O autor trata a Ressurreição sobre o Ponto de vista Histórico..

Boa Leitura!


1. O ponto de visto HISTÓRICO, apresentado pelo os Evangelhos e acreditado pela Igreja Católica de toda a parte e dominação. A Ressurreição de Cristo foi na realidade um evento miraculoso, em harmonia com a sua prévia vida e personalidade, e no cumprimento da sua própria previsão. Foi uma reanimação do corpo morto de Jesus, com o retorno da sua alma do mundo espiritual, e erguendo o corpo com a alma do sepulcro para uma nova vida, que depois de repetidas manifestações aos fiéis durante um curto período de 40 dias, ascendeu ao céu em Glória. O objectivo das manifestações não era apenas para convencer os apóstolos pessoalmente da ressurreição, mas para torná-los testemunhas da ressurreição e arautos da salvação a todo o mundo216.
A verdade obriga-nos a admitir que existem sérias dificuldades em harmonizar os escritos dos evangelistas, e na formação de uma consistente concepção coerente da natureza de Cristo, da Ressurreição do corpo, pairando como se fosse entre o Céu e a Terra, e oscilando nos quarenta dias entre o natural e o sobrenatural com um corpo com carne e sangue, bem como com as marcas das chagas, e ainda tão espiritual como a aparecer e a desaparecer através das portas fechadas e visíveis para subir ao céu. Mas estas dificuldades não são tão grandes como os que são criados por uma negação do fato em si. A primeira pode ser mensurávelmente resolvida, este último não pode. Nós, não conhecemos todos os detalhes e as circunstâncias que poderão permitir-nos traçar claramente a ordem dos acontecimentos. Porém, entre todas as variantes que o grande facto central da ressurreição em si e as suas principais características “destacam-se ainda mais claro” 217. O período de quarenta dias são na natureza do caso a mais misteriosa na vida de Cristo, e transcende toda a experiencia Cristã ordinária. A Cristofania assemelha em alguns aspectos, a teofania do Antigo-Testamento, que foram concedidos alguns crentes, mas para o benefício geral. Em todo o caso o facto da ressurreição fornece a única chave para a solução do problema psicológico da repentina, radical e permanente mudança na mente e conduta dos discípulos, é a necessária ligação na corrente que liga a História antes e depois deste Evento. A sua Fé na Ressurreição era muito clara, muito forte, muito firme, muito eficaz para ser explicada de outra forma. Eles mostraram a força e a coragem da sua convicção no breve regresso a Jerusalém, o lugar do perigo, e fundada aí, sobre a face do sinédrio hostil, a Igreja Mãe da Cristandade.

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