domingo, 7 de dezembro de 2008

A lei e a Profeçia

"Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei"

Vistas as três distintas faces do Judaísmo, nas últimas duas postagens, continuaremos com o Livro "History of the Christian Church" a estudar a Religião que foi preparada para o advento do Messias. Bom! Veremos agora dois elementos de referênçia no Judaísmo - A Lei e a Profeçia.
Esta parte também terá duas postagem devido ao tamanho do texto!!


Boa Leitura


A lei e a Profeçia

Embora degenerado e corrompido o povo Judeu foi, no entanto preparado por instituição divina no Antigo Testamento como povo preparatório para a Redenção de Cristo, e como tal, recebeu mais profunda referênçia por Cristo e os Apóstolos, enquanto procuravam conduzir e repreender os representantes na sua terrível conduta ao arrependimento. E portanto não poderia deixar de salvar aqueles corações limpos, disciplinados, que rectamente liam as escrituras de Moisés e dos Profetas. Lei e profeçia são dois grandes elementos da Religião Judaica, que fazem uma directa introdução ao Cristianismo, “A voz dele que clame no deserto, Preparai o caminho de Senhore endireitai as suas veredas.”
1. A lei de Moisés era a expressão clara da sagrada vontade de Deus antes do advento de Cristo. O Décalogo é uma maravilha da antiga legislação, são duas tabelas que juntam a soma e a substânçia de toda a verdadeira piedade e moralidade – supremo Amor de Deus, e Amor ao nosso próximo. É estabelecido o ideal de justiça, e assim foi construído mais eficazmente para despertar no homem o sentimento de caridade, o conhecimento do pecado e a culpa58. Agia como um mestre para levar os homens a Cristo59 que poderiam ser “justificados pela a fé” 60
O mesmo senso de culpa e a nessecidade de reconciliação era constantemente mantida viva com os sacrifíçio diários, no iníçio no tabernáculo e depois no templo, e por toda lei cerimonial, que, era um maravilhoso sistema de formas e sombras, que perpetuamente apontavam para as realidades da nova aliança, espeçialmente para o sacrifíçio expiatório de Cristo na Cruz para salvação de todos os Homens.
Deus na sua justiça requer absoluta obediençia e um coração puro com a promessa de vida e penalidade da morte. No entanto Ele dificilemente ostenta a sua ira para com homem, é um Deus verdadeiramente fiel e misericordioso. Na lei moral e ritual, como numa concha estão escondidas as sementes doces da promessa, que exibirão um dia o ideal da rectidão em forma viva, e dar o poder de perdoar ao pecador penitente por todas as suas transgressões e o poder de cumprir a lei. Sem esta esperança e promessa a lei seria um bocado irónica. No que respeito à Lei, a Religião Judaica era uma Religião do arrependimento.
2. Mas era ao mesmo tempo, como agora, sugerida, como veículo da Divina promessa de Redenção,e sendo a Religião da Esperança. Enquanto os Gregos e Romanos puseram a sua idade de ouro no passado, os Judeus procuravam a deles no futuro. A sua História inteira, a sua Religião, política, as suas instituíções soçiais e Tradições apontavam para a chegada do Messias, e o estabeliçimento do seu Reino na Terra.
Profeçia, ou o Evangelho sob o pacto da Lei, são mais antigos do que a Lei, que foi inserida e necessária entre a promessa e o seu cumprimento, entre pecado e redenção, entre a doença e a cura.61 Profecia começa no Paraíso com o esmagamento da serpente depois da queda. Predomina na idade Pratíacal, espeçialmente na vida de Abraão, cuja piedade corresponde ao carácter de confiança e fé. Moisés, aquele que deu a Lei, foi ao mesmo tempo um profeta apontando para as pessoas para o seu grande sucessor.62 Sem o conforto da promessa Messiânica, a lei deveria levar a mais fervorosa pessoa para o desespero. Desde o tempo de Samuel, uns 11 séculos antes de Cristo, a profecia até aqui espôntanea, tornou-se permanente, organizada e ordenada. Nesta forma ela acompanhou o sacerdóçio Levítico e a Disnastia de David até ao cativeiro da Babilónia, sobreviveu a esta catástrofe e dirigiu o regresso dos Judeus e a reconstrução do templo. Interpretar e aplicar a Lei, reprovando abusos da Igreja e do Estado, profetizando os terríveis julgamentos e a redenção por meio da graça de Deus, avisando e punindo, ameaçando e encorajando com uma referênçia sempre clara à vinda do Messias, que deveria redimir Israel e o Mundo do pecado e da miséria, e estabeleçer um reino de Paz e réctidão na Terra.
Que o vitorioso Rei David e o paçifico reino de Salomão forneçam, para Isaías e seus sucessores, um retrato histórico e típico, para um retrato Profético de um futuro distante mas mais glorioso, que unido às memórias vivas e às circunstânçias actuais, não poderia ter sido compreendido. As subsequentes catástrofes e sofrimentos serviram para desenvolver uma ideia de um Messias agonizante pelos os pecados das pessoas e entrando através do sofrimento na sua glória. A profeçia era um extraordinário ofíçio, servindo parte para completar, parte para corrigir os sacerdotes, para prevenir de sofrer monotomia, formalidade e enferrujamento, e manter o seu rumo natural. Os Profetas eram, por assim dizer, os “protestantes” da antiga aliança, os ministros do espírito e de imediata comunhão com Deus,(hoje condenados por não pertencerem à verdadeira Igreja Santa Católica Apostólica Romana), na distinção entre os ministros da letra e da mediação tradiçionais e cerimoniais. (continua)

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