Philip Schaff - "History of the Christian Church" (continuação)
"Ó Deus, a quem eu louvo, não fiques em silêncio." Salmo 109 (108) :1
Resumindo a posição do autor Protestante, ele vê o fenómeno das línguas como um acto de louvor, e não um acto de missionação. Posição que fundamenta-se na glossolalia de Coríntio e Éfeso, cuja interpretação em actos dificilmente se poderia tirar, no entanto fundamenta-se na descrição de Paulo na 1º carta aos Coríntios como podem ver na última postagem. A partir desta descrição, ele vê o 1º Pentecostes como um fenómeno igual, primeiro de louvor e depois de ensino, a única dificuldade é que os Apóstolos sem intermediários, parecem falar a língua dos ouvintes segundo Actos 2:8. Nesta e na próxima postagem, vai tentar conciliar esta aparente contradição do 1º Pentecoste, e do Pentecoste de Coríntio.
Boa Leitura!
(3) A glossolalia Pentecostal não pode ter sido essencialmente diferente da de Corinto: foi também um acto de êxtase de adoração, de agradecimento e de louvor para os grandes feitos de Deus em Cristo, um diálogo da alma com Deus. Foi o mais puro e a maior expressão do entusiasmo jubiloso da Igreja recém-nascida de Cristo na posse do Espírito Santo. Tudo começou antes de os espectadores chegaram (comp. Actos 2:4 e 6), e foi seguido por um discurso missionário de Pedro, em linguagem simples e comum. Lucas menciona novamente o mesmo dom duas vezes (Lucas 10 e 19), evidentemente como um acto de devoção, e não de ensino.
No entanto, de acordo com o significado evidente da narrativa de Lucas, a glossolalia Pentecostal diferiu da dos Coríntios, não só pela sua intensidade, mas também por voltar para os ouvintes, em seguida, em seus próprios dialectos vernáculos, sem o meio de um intérprete humano. Daí o termo "diferentes" línguas, que Paulo não usa, nem Lucas, em qualquer outra passagem, daí o espanto dos estrangeiros ao ouvir cada um em sua própria linguagem peculiar, dos lábios daqueles galileus analfabetos. É esta hetero-glossolalia, como eu posso interpretar, o que provoca a principal dificuldade. Vou dar os vários pontos de vista que negam, ou substituem, ou intensificam, ou tentam, explicar este elemento estranho. (continua)
sábado, 20 de novembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário