sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Poder Romano e A Cultura Grega II

"Vóis sois Luz do mundo"

Continua com o tópico anterior, mostrando a evolução da cultura Grega e Poder Romano até ao aparecimento do Cristianismo e sua difusão.

Boa Leitura!

A liberdade civil e a independênçia tinham sido destruídas pelas as dissenções e corrupções internas. A Filosofia tinha-se degradado em cepticismo e no materialismo refinado. A Arte desceu até ao serviço da leveza e sensualidade. A infedilidade ou a superstição tinham suplantado o sentimento religioso sadio. A desonestidade e as paixões reinaram entre altos e os baixos.
Este estado degradado de coisas imprimia nas mais fervorosas e nobres almas o vazio de toda a ciênçia e arte, bem como a absoluta ineficiênçia desta cultura natural para satisfazer as mais profundas aspirações do coração humano, era preciso um nova Religião para preencher estes anseios. Os Romanos eram a nação da política e da autoridade na antiguidade. Sua vocação era para levar a cabo a ideia de estado e do direito civil, e unir as Nações do mundo em um Império colossal, desde o rio Eufrates até ao Atlântico e do deserto da Líbia até às margens do Reno. Este Império abraçou os mais férteis e civilizados países da Ásia, África e Europa com cerca de 100 milhões de pessoas, talvez um terço da Humanidade naquela altura a quando a introdução do cristianismo76. A esta grandeza corresponde o seu significado Histórico. A História das nações antigas termina, diz Niebuhr, com o começo da História das Nações modernas em Roma. Sua História tem, portanto um interesse universal, é um Império cheio dos legados da Antiguidade. Se os Gregos, tinham, de todas as nações, a mente mais profunda, e na literatura ainda deram leis para os seus conquistadores, os Romanos tinham o mais forte carácter, e nasceram para governar o Mundo. Esta diferença naturalmente viu-se na vida moral e religiosa das duas nações. Foi a mitologia Grega o trabalho de uma fantasia artística e uma religião de poesia, como para os Romanos foi o trabalho de cálculo adpatados para os alvos do Estado, político e utilitário, mas ao mesmo tempo sério, honesto e energético. “ Os Romanos não amaram a beleza como os Gregos. Não mantiveram nenhuma comunhão com a natureza, como os Alemães. A sua ideia era Roma, não uma Roma antiga, poética e fabulosa, mas Roma guerreira e conquistadora e orbis terrarum domina S. P. Q. R. é inscrito em quase todas as páginas da sua literatura.”77
Os Romanos acreditavam que tinham sido chamados para Governar o Mundo. Eles olhavam para os estrangeiros não como bárbaros, como a cultura Grega, mas, como inimigos a ser conquistados e reduzidos à servidão. A Guerra e o Triunfo eram a sua concepção mais elevada da felicidade e da glória humana. O “Tu, regere imperio populos, Romane, memento!” tinha sido o seu lema, na verdade, muito antes, portanto, de Virgílio lhe dar forma. O próprio nome da urbs aeterna, e a característica lenda da sua fundação, profetizou o seu futuro. Em seus grandes feitos as comunidades Romanos nunca por um momento temeram ou deseperaram-se. Com uma vasta energia, uma profunda política e uma consistênçia inquebrável como se de um lobo trata-se, levaram a cabo os esquemas ambiciosos e transformaram-se certamente os senhores, mas também, como seu grande Historiador, Tácito, diz, os salteadores insaciáveis do mundo78.
Conquistaram o mundo pela a espada, organizaram-se pela lei, cuja autoridade o povo tinha que curvar-se, e embelezaram-se pela arte da Paz. Filosofia, Eloquênçia, História, e poesia gozaram uma idade de ouro debaixo do pôr do sol da républica e o nascer do sol do império, extendendo a influênçia da sua civilização até as bordas dos Bárbaros. Embora não foram criativos nas letras e artes plásticas, os autores Romanos foram imitadores bem sucedidos dos filósofos, oradores, historiadores, e poetas Gregos. Roma foi convertida por Ausgusto de uma cidade de cabanas feitas em tijolos em uma cidade dos palácios de mármore79. As melhores pinturas e esculturas foram importadas da Grécia, arcos e colunas triunfais foram erigidas em locais públicos, e os tesouros de todas as partes do mundo foram tributários ao luxo, orgulho, beleza da capital Romana. As provínçias impulsionadas pelo o espírito de desenvolvimento fizeram aparecer populosas cidades, ao mesmo tempo o Templo de Jerusalém foi reconstruído pela extravagância ambiciosa de Herodes. Os direitos e propriedades das pessoas eram bem protegidos. As nações conquistadas, embora algumas vezes, com queixa da capacidade dos governadores provinçiais, ainda, no seu conjunto gozavam de maior segurança contra feudos domésticos e invasões estrangeiras, uma maior conforto social, e um grande grau de desenvolvimento civilizacional. As bordas do império serviram para intercâmbio militar, comercial, cultural através da construção cuidadosa de estradas, estradas que ainda hoje ainda existem traços na Síria, nos Alpes, e nas margens do Reno entre outras. As facilidades de deslocação e de segurança foram maiores no reinado de César do que em todo período anterior ao Século XIX. Cinco prinçipais estradas saíam de Roma até às extremidades do império, conectadas aos principais portos marítimos e estes ligados às prinçipais rotas marítimas. “Nós podemos viajar” escreve um escritor Romano, “a todas as horas, de leste a oeste”. Os negociantes traziam diamantes do Este, âmbares das costas do Báltico, metais precisosos de Espanha, animais selvagens de África, obras de arte da Grécia, e qualquer artigo de luxo, para o mercado, nas margens do Tibre, como agora fazem nas margens do tio Tamisa. O Livro do Apocalipse em sua imagem profética da queda dos sistema imperial dá grande proeminênçia ao seu comérçio vasto “E, sobre ela, choram e lamentam os mercadores da terra” diz “porque ninguém mais comprará as suas mercadorias: Os objectos de ouro, de prata, de pedras precisosas e de pérolas, de linho, de púrpura, de seda e escarlate, toda a espécie de madeiras de sândalo, de objectos de marfim e de madeiras precisosas, de bronze, de ferro, de mármore, canela, cravo, especiarias, perfumes e incenso, vinho, azeite, flor de farinha e trigo, bois e ovelhas, cavalos e carros, escravos e prisioneiros. E os frutos,que tão ardentemente apetecias, se afastaram de ti, tudo o que é opulência e esplendor se perdeu para ti. E nunca mais se encontrarão em ti!80”

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O Poder Romano e A Cultura Grega I

"Quem não têm a Igreja como Mãe não têm Cristo como Pai"

Vimos que a Religião Pagã foi como uma busca inconsciente pela Redenção, que viria com Cristo, agora veremos como a Providênçia Divina preparou o aparecimento do seu Filho e da Religião Verdadeira no Mundo, elevando os Povos Pagãos, Os Gregos e os Romanos à mais alta civilização, dando aos primeiros a sabedoria e aos últimos o Poder para governar bem. Este tópico terá três postagens.

Boa Leitura!

A literatura Grega clássica e o império universal dos Romanos eram, ao lado da Religião Mosaica, os agentes prinçipais na preparação do mundo para a cristandade. Forneçeram os moldes Humanos nos quais a divina substançia do evangelho, preparado dentro da Teocraçia Judaica, foi moldada. Fundaram as bases naturais para o edífiçio sobrenatural do reino dos Céus. Deus dotou os Gregos e Romanos com os mais ricos dons naturais, que provalvelmente poderiam chegar à mais alta civilização sem a ajuda do Cristianismo, e, assim ambas forneçeram os instrumentos da ciençia Humana, da arte, e da Lei para uso da Igreja, e ainda ao mesmo tempo mostraram a suas absolutas impotênçias destes sozinhos sem a Igreja para abençoar, salvar e redimir o mundo.
Os Gregos poucos em número, como os Judeus, mas muito mais importantes na História do que os numerosos povos dos impérios Asiáticos, foram chamados para nobre tarefa de descobrir, debaixo de um sol brilhante e com a racionalidade clara, a ideia da humanidade na sua natureza vigoroza e bela, mas também na sua natureza imperfeita. Eles desenvolveram os prínçipos da ciênçia e da arte. Eles conseguiram libertar a razão das vicissitudes ou imperfeições da natureza e da crescente influênçia do mistiçismo oriental. Eles cresceram até alcançar a consciençia limpa e livre do Homem, minuciosamente investigaram as leis da natureza e do espírito, e carregavam a ideia do belo em todas as formas de artísticas. Na poesia, escultura, arquitectura, pintura, filosofia, retórica, hisoriografia, deixaram verdadeiramente obras-primas, que são até hoje admiradas e estudadas como modelos de forma e de sabedoria.
Todo este trabalho tornou-se estremamente valioso e prestável apenas nas mãos da Igreja Católica, que foi para isto, o seu último objectivo, como providênçia de Deus. Os Gregos deram aos apóstolos a Língua mas bela e falada, para expressar a verdade divina do evangelho, que providênçiou muito tempo antes na História, com os movimentos políticos para espalhar esta linguagem por todo o mundo, para a fazer organizadora da sociedadee e como língua internaçional, como Latin foi na Idade Média, o Françês foi no século dezoito e o Inglês desde o século dezanove. “Grego” diz Cícero, “é lido em quase todas as nações, o Latin é confinado apenas até às sua fronteiras”. A Cultura Grega, espalhou-se através das conquistas das legiões Romanas da Gaúlia até à Espanha. O jovem herói Alexandre Magno, um Maçedónico por nascimento, mas um entusiástico admirador de Homero, parecido a Aquiles, um discípulo do mundialmente conhecido filósofo, Aristóteles, foi verdadeiramente um Grego da sua época, conseguindo a sublime tarefa de fazer a Babilónia o centro mundial do império Grego, e apesar do seu império cair quando a sua morte, já tinha levado as Letras Gregas até à fronteira da Índia, tornando a sua posse comum a todas as civilizadas nações. O que Alexandre começou Julio César completou. Sob a protecção da lei Romana os Apóstolos poderam viajar em toda a parte e ensinar na língua Grega em cada cidade do domínio Romano. A filosofia Grega, particularmente os sistema de Platão e Aristóteles, formaram as bases naturais da ciênçia teológica. A eloquênçia Grega para a divina oratória. A arte Grega para as Igrejas Cristãs. Certamente, não algumas ideias e máximas dos clássicos Gregos, apontam para o fundo da revelação e soam como profeçias Cristãs, especialmente a elevada espiritualidade de Platão,73 as reflexões religiosas profundas de Plutarco,74 e alguns preceitos morais de Paulo em Seneca.75 Para muitos dos grandes patriarcas da Igreja, Justin Mártir, Clemente da Alexandria, Orígenes, e em certa medida até mesmo St. Agostinho, a filosofia Grega foi uma ponte para a fé Cristã, um escola científica que conduzia a Cristo. Sem dúvida, a antiga Igreja Grega cresceu sob a fundação da nacionalidade e língua Grega, e é inexplicáveis sem eles. Encontra-se aqui o motivo real pela qual a literatura clássica até hoje é a base da educação liberal em todo o mundo Cristão. A juventude é introduzida às formas elementares da ciênçia e da arte, a modelos claros, estilo elegante, e a construção da Humanidade ao longo da História no pico da cultura intelectual e artística ao mesmo tempo ensinando a ciênçia da Religião Cristã, que apareceu quando o desenvolvimento civilizacional Romano e Grego tinham chegado ao seu auge e já estavam a deteriorar-se. As Língua Grega e o Latin, como o Sânscrito e o Hebraico morreram ainda jovens, mas foram embalsamadas e perservadas do esquecimento nas obras imortais e clássicos. Ainda fornecem os melhores termos científicos para cada disciplina de aprendizagem e de arte e de cada nova invenção. Os registros primitivos da Cristandade foram protegidos contra as incertezas de interpretações dúbias em cima das mudanças constantes de uma língua viva. Mas com excepção do valor permanente da literatura Grega, a glória da sua terra natal, por alturas do nascimento de Cristo, já tinha partido irremediavelmente.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Paganismo II

"Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo"


Esta postagem é a continuação da última!
Aqui o autor vai reparar que os Pagãos, ainda que separados da Religião verdadeira na antiguidade, não esqueceram verdades profundas, desde os tempos de Noé e Adão, que implicitamente o Paganismo Religioso tinha. Assim o êxito da difusão do Cristianismo levanta um pouco mais o seu véu de carácter misterioso.

Boa Leitura!

Não obstantes este facto essencial, a apostosia da verdade e da santidade, o paganismo era uma religião, crescendo atrás do “deus desconhecido”. Pela sua superstição traiu a necessidade da fé. Seu Poleteísmo descansou num ofuscante fundo de Monoteísmo. Sujeitou todos deuses a Júpiter(Zeus), e o próprio Júpiter a uma misterioso destino. Teve uma voz da consciênçia, e um sentido obscuro, que não era mais do que o sentido da culpa. Por isso sentiu a necessidade de reconciliação com Deus, e procurou esta pela a oração, penitençia, e pelo o sacrifiçio. Muitas das tradições e usos das religiões pagãs, eram ecos fracos da religião primodial. Os seus sonhos mitológicos com a mistura dos deuses e semi-deuses com os homens, eram profeçias inconscientes e antecipações mundanas das verdades cristãs.
Isto sozinho explica a grande prontidão com que os pagões abraçaram o envagelho, à vergonha dos Judeus64.
Havia um espírito Judaico dispersado por todo o mundo pagão, que nunca recebeu a circunçisão, mas a circunçisão do coração despercebida ao homem e feita pelo mão do mesmo espírito foi derramada em abundançia e recebida, pois não está vinculada a nenhuma lei e recursos humanos. O Antigo-Testamento fornece diversos exemplos do verdadeiro devoto, mas fora da comunhão visível com o Judaísmo, nas pessoas de Melchisedec, o amigo de Abraão, sacerdote real prefiguração de Cristo. Jethro, sacerdote de Midian, Rahab, a mulher Cananeia e hospedeira de Joshua e Caleb, Ruth, o Moabitess e ancestral do nosso Salvador, Rei Hiram, o amigo de David, a Rainha de Sabá, que veio para admirar a sabedoria de Salomão, o Sírio Naaman, e espeçialmente Job, o sublime sofredor, que se regozijou com a esperança do Redentor65.
Os elementos da verdade, moralidade, e piedade espalharam-se durante todo o paganismo antigo devido a três fontes. No primeiro lugar, o homem, mesmo em seu estado de pecador, reteve alguns traços da imagem divina, um conhecimento de Deus,66 embora fraco, um sentido moral ou de consciênçia,67 e um anseio de união com Deus para a verdade e a Justiça.68 Nesta perspectiva, com Tertuliano, nós podemos ligar as belas e verdadeiras de sentenças Socrates, de Platão, de Aristóteles, de Pindar, Sófocles, Cícero, Virgílio, Séneca, Plutarco, “os testemunhos da alma constitucional cristã”69 de uma natureza predestinada ao cristianismo. Em segundo lugar, algumas observações devem ser feitas às tradições, costumes e recordações, embora caídas, vindas das revelações feitas desde Adão até Noé. Mas a terceira e mais importante fonte do paganismo, para antecipar e descobrir a verdade, é a providênçia do Todo-Poderoso Deus, que nunca se deixou sem uma testemunha. Particularmente devemos considerar, nos Pais do Grego Clássico, a influênçia do Logos divino ,antes da sua encarnação70, que era o regente da humanidade, a luz original da razão, brilhando na escuridão e iluminando cada homem, o semeador espalhando no solo do paganismo as sementes da verdade, da beleza, e da virtude71. A flor do paganismo, com os quais estamos tratando aqui, aparecem nas duas grandes nações da antiguidade clássica, a Gréçia e Roma. Com a língua, a moralidade, a literatura, e a religião destas nações, com que os Apóstolos entraram directamente em contacto, e toda a primeira idade da Igreja se move na base destas nações. Estes juntamente com os Judeus foram as nações escolhidas do mundo antigo. Os Judeus foram escolhidos para as coisas eternas, para manter o santuário da verdadeira Religião. Os Gregos preparam os elementos naturais da cultura, da ciênçia e da arte, para a utilização da Igreja. Os Romanos desenvolveram a ideia do direito, e organizou o mundo civilizado num império universal, pronto a servir a universalidade espiritual do evangelho. Ambos Gregos e Romanos eram inconscientemente servos de Jesus Cristo, “O Deus desconhecido”.
Estas três Nações, por natureza inimigas entre si, uniram as mãos na inscrição na Cruz, onde o nome Santo e o título Real de Redentor estavam escritos, pela ordem do pagão Pilatos “em Hebraico, Grego e Latim”72.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Paganismo

"Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida"


Além do Judaismo existente na Judeia, o Paganismo era a religião que dominava o ocidente, como veremos uma religião muito deficitária, à procura do "Deus Desconhecido", uma religião nascida do homem, e não de Deus!!
O Paganismo também terá duas postagem devido ao tamanho do texto...

Boa Leitura!

O Paganismo é uma religião que cresceu no solo da natureza caída dos Humanos, um escurecimento da consciênçia original de Deus, uma divinização da criatura racional e irracional, e com uma contínua corrupção do sentido moral, dando a permissão da Religião aos víçios naturais e anti-naturais63.
Mesmo a Religião Grega, que, como um produto de imaginação de um artista, foi dominada justamente como a religião da beleza, foi deformada pela a moral distorcida. Falta-lhe a verdadeira concepção do pecado e consequentemente a verdadeira concepção do sagrado. Considera o pecado não como perversão da vontade e uma ofensa contra Deus, mas como uma loucura do entendimento e um crime contra os Homens. Muitas vezes até vindo dos próprios deuses; Para a “Infatuation”, ou Cegueira Moral, é a “filha de Júpiter”, e uma deusa, e embora pertencendo ao Olímpo, é a fonte de todos os males da Terra. Homer não conhece o diabo, mas colocou um elemento satánico nas divindades. Os Deuses Gregos e os Deuses Romanos, que foram copiados do anterior, são meros homens e mulheres, no qual Homer e a fé popular adoraram as fraquezas e víçios do carácter Grego, assim como as suas virtudes em magníficas formas. Os Deuses nascem mas nunca morrem. Eles têm corpos e sentidos, como mortais, apenas em proporções maiores. Eles comem e bebem, apesar de ser apenas néctar e ambrósia. Eles estão acordados mas adormecem. Eles viajam, mas com a rapidez do pensamento. Eles se misturam no campo da batalha. Eles coabitam com os seres humanos, produzindo heróis ou semi-deuses. Eles estão limitados no espaço-tempo. Apesar de alguma vezes serem venerados com os atributos de omnipotentes e omniscientes, e chamados de santos e justos, ainda assim são sujeitos à certeza do destino (Moira), caem em desilusão, e repreendem-se com crimes e insensatez. A sua felicidade parisidíaca é pertubada pelos os mesmos problemas da vida. Mesmo Zeus ou Jupíter, os pratiarcas da família olímpica, são enganados pelas suas irmãs e mulherers Era(Juno), com quem tinha vivido trezentos anos de uma união secreta, antes de ter proclamado sua Mulher e rainha dos deuses, e é mantido na ignorançia dos eventos de Tróia. Ele ameaça os seus subordinados com golpes de morte, e faz tremer o Olímpo quando se ira. Marte é abatido com uma pedra de Dionísio. Neptuno e Apolo têm que trabalhar mas são enganados. Hefesto faz trabalho de limpeza e provoca uma gargalhada. Os deuses estão envolvidos pelos os seus casamentos em perpétuos ressentimentos e brigas. Eles estão cheios de inveja e ira, ódio e cobiçam homens para o crime, e provocam-se mutuamente ao encontro da crueldade, perjúrio e adultério. A ìliada e Odisseia, os poemas mais famosos do génio helénico, são escandalosas crónicas dos deuses. Daí Platão bani-los da sua cidade ideal. Píndar, Ésquilo, Sófocles, igualmente as suas ideias acerca dos deuses eram mais elevadas nobres e puras pois respiravam uma pura atmosfera moral, mas eles representavam a crença excepcional de poucos, enquanto Homer expressou a crença popular. Verdadeiramente nós não temos nada contra Scilher por “Deuses Gregos” mas juntar-mos-íamos ao poeta nas suas acções de graças:

"Einen zu bereichern unter allen,
Musste diese Götterwelt vergehen."

domingo, 21 de dezembro de 2008

Profetas

"Vinde Senhor Jesus"

Esta postagem é a continuação da última, ondefala-nos dos Profetas Judeus no tempo do exílio da Babilónia e a sua revelação, como fonte das Esperanças Messiânicas dos Judeus.
Esta será a última postagem antes do Natal por isso Um Bom e Santo Natal no qual Cristo possa nascer nos nossos Corações!

Boa Leitura!

O período de florescimento da profeçia canónica começou oito séculos antes de Cristo, sete séculos depois de Moisés, quando Israel sofria as opressões Assírias. Neste período antes do cativeiro, Isaías (“o Salvador de Deus”), que apareceu no últimos anos do Rei Uzziah, cerca de 10 anos antes da fundação de Roma, é o protagonista, e em torno dele Micah, Joel e Obadiah no reino de Judá, e Hosea, Amos e Jonah no Reino de Israel. Isaías chegou ao mais alta elevação da profeçia, e descobre pouco a pouco a figura do Messias, brota da casa de David, pregando a boa nova para os pobres, curando os corações partidos, abrindo os olhos aos cegos, libertando os cativos, ofereçendo-se como um cordeiro à morte, carregando os pecados dos povos, morrendo o justo para o injusto, triunfando sobre a morte e Reinar como Rei da Paz sobre todas as nações. A figura que veio a completar o seu cumprimento em uma pessoa, e um só, Jesus de Nazaré.
Ele faz a abordagem mais próxima da Cruz, e o seu livro é o Evangelho do Antigo Testamento. No período do exílio da Babilónia, Jeremias (ou seja, o Senhor põe para Baixo). Ele é o Profetas das lamentações, e ainda do novo pacto com o Espírito. Na suas denúnçias de falsos Sacerdotes e Profetas, as suas lamentações sobre Jerusalém, seu Santo luto, a sua amarga perseguição se assemelham à missão e à vida de Cristo. Ele permanece na terra dos seus Pais, e canta as suas lamentações sobre a ruínas de Jerusalém, enquanto Ezequiel avisa os exilados no rio Chebar contra os falsos Profetas e esperanças mundanas, incitou-os ao arrependimento, e descreveu a nova Jerusalém e o renascimento dos ossos secos das pessoas pela respiração de Deus; e Daniel na corte de Nebuchadnezzar na Babilónia, viu no espírito a sucessão dos quatros impérios e o triunfo final do Filho do Homem. Os profetas do restauramento são Haggai, Zechariah, e Malachi. Com Malachi que viveu no tempo de Nehemiah, as Profecias do Velho Testamento terminaram, e Israel foi deixado a si Próprio 400 anos, para meditar e digerir durante este período de expectativa a substânçia rica da revelação recebida, e para preparar-se para aproximação da redenção.
3. Imediatamente antes do advento do Messias todo o Antigo Testamento, a Lei e as Profeçias, Isaías e Moisés, reapareceram durante pouco tempo no Espírito de João Batista, e, em seguida, na inigualável humildade desapareceu como o vermelho da madugrada do esplendor do Sol nascente do nova Aliança. Este admirável Homem, Cordeiro de Deus, foi na verdade o percursor da Religião do Novo Testamento, e o amigo Pessoal do noivo Celeste, o maior Homem nascido de Mulher, no entanto como representante da Antiga religião ele é o mais pequeno, do que o menor no Reino de Cristo, que é infinitamente mais glorioso que todos os tipos e sombras do passado.
Esta é a Religião Judaica, uma vez que flui na fonte da Revelação divina e viveu no verdadeiro Israel, os filhos espirituais de Abraão, em João Batista, seus Pais e Discípulos, na mãe de Jesus, nos seus Parentes e Amigos, no venerável Simeão, na Profetiza Ana, em Lázaro e nas Irmãs Piedosas, nos Apóstolos e nos primeiros Discípulos, que abraçaram Jesus de Nazaré como a figura da Lei e dos Profetas, o Filho de Deus e o Salvador do Mundo, e que foram os primeiros frutos da Igreja Cristã.

domingo, 7 de dezembro de 2008

A lei e a Profeçia

"Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei"

Vistas as três distintas faces do Judaísmo, nas últimas duas postagens, continuaremos com o Livro "History of the Christian Church" a estudar a Religião que foi preparada para o advento do Messias. Bom! Veremos agora dois elementos de referênçia no Judaísmo - A Lei e a Profeçia.
Esta parte também terá duas postagem devido ao tamanho do texto!!


Boa Leitura


A lei e a Profeçia

Embora degenerado e corrompido o povo Judeu foi, no entanto preparado por instituição divina no Antigo Testamento como povo preparatório para a Redenção de Cristo, e como tal, recebeu mais profunda referênçia por Cristo e os Apóstolos, enquanto procuravam conduzir e repreender os representantes na sua terrível conduta ao arrependimento. E portanto não poderia deixar de salvar aqueles corações limpos, disciplinados, que rectamente liam as escrituras de Moisés e dos Profetas. Lei e profeçia são dois grandes elementos da Religião Judaica, que fazem uma directa introdução ao Cristianismo, “A voz dele que clame no deserto, Preparai o caminho de Senhore endireitai as suas veredas.”
1. A lei de Moisés era a expressão clara da sagrada vontade de Deus antes do advento de Cristo. O Décalogo é uma maravilha da antiga legislação, são duas tabelas que juntam a soma e a substânçia de toda a verdadeira piedade e moralidade – supremo Amor de Deus, e Amor ao nosso próximo. É estabelecido o ideal de justiça, e assim foi construído mais eficazmente para despertar no homem o sentimento de caridade, o conhecimento do pecado e a culpa58. Agia como um mestre para levar os homens a Cristo59 que poderiam ser “justificados pela a fé” 60
O mesmo senso de culpa e a nessecidade de reconciliação era constantemente mantida viva com os sacrifíçio diários, no iníçio no tabernáculo e depois no templo, e por toda lei cerimonial, que, era um maravilhoso sistema de formas e sombras, que perpetuamente apontavam para as realidades da nova aliança, espeçialmente para o sacrifíçio expiatório de Cristo na Cruz para salvação de todos os Homens.
Deus na sua justiça requer absoluta obediençia e um coração puro com a promessa de vida e penalidade da morte. No entanto Ele dificilemente ostenta a sua ira para com homem, é um Deus verdadeiramente fiel e misericordioso. Na lei moral e ritual, como numa concha estão escondidas as sementes doces da promessa, que exibirão um dia o ideal da rectidão em forma viva, e dar o poder de perdoar ao pecador penitente por todas as suas transgressões e o poder de cumprir a lei. Sem esta esperança e promessa a lei seria um bocado irónica. No que respeito à Lei, a Religião Judaica era uma Religião do arrependimento.
2. Mas era ao mesmo tempo, como agora, sugerida, como veículo da Divina promessa de Redenção,e sendo a Religião da Esperança. Enquanto os Gregos e Romanos puseram a sua idade de ouro no passado, os Judeus procuravam a deles no futuro. A sua História inteira, a sua Religião, política, as suas instituíções soçiais e Tradições apontavam para a chegada do Messias, e o estabeliçimento do seu Reino na Terra.
Profeçia, ou o Evangelho sob o pacto da Lei, são mais antigos do que a Lei, que foi inserida e necessária entre a promessa e o seu cumprimento, entre pecado e redenção, entre a doença e a cura.61 Profecia começa no Paraíso com o esmagamento da serpente depois da queda. Predomina na idade Pratíacal, espeçialmente na vida de Abraão, cuja piedade corresponde ao carácter de confiança e fé. Moisés, aquele que deu a Lei, foi ao mesmo tempo um profeta apontando para as pessoas para o seu grande sucessor.62 Sem o conforto da promessa Messiânica, a lei deveria levar a mais fervorosa pessoa para o desespero. Desde o tempo de Samuel, uns 11 séculos antes de Cristo, a profecia até aqui espôntanea, tornou-se permanente, organizada e ordenada. Nesta forma ela acompanhou o sacerdóçio Levítico e a Disnastia de David até ao cativeiro da Babilónia, sobreviveu a esta catástrofe e dirigiu o regresso dos Judeus e a reconstrução do templo. Interpretar e aplicar a Lei, reprovando abusos da Igreja e do Estado, profetizando os terríveis julgamentos e a redenção por meio da graça de Deus, avisando e punindo, ameaçando e encorajando com uma referênçia sempre clara à vinda do Messias, que deveria redimir Israel e o Mundo do pecado e da miséria, e estabeleçer um reino de Paz e réctidão na Terra.
Que o vitorioso Rei David e o paçifico reino de Salomão forneçam, para Isaías e seus sucessores, um retrato histórico e típico, para um retrato Profético de um futuro distante mas mais glorioso, que unido às memórias vivas e às circunstânçias actuais, não poderia ter sido compreendido. As subsequentes catástrofes e sofrimentos serviram para desenvolver uma ideia de um Messias agonizante pelos os pecados das pessoas e entrando através do sofrimento na sua glória. A profeçia era um extraordinário ofíçio, servindo parte para completar, parte para corrigir os sacerdotes, para prevenir de sofrer monotomia, formalidade e enferrujamento, e manter o seu rumo natural. Os Profetas eram, por assim dizer, os “protestantes” da antiga aliança, os ministros do espírito e de imediata comunhão com Deus,(hoje condenados por não pertencerem à verdadeira Igreja Santa Católica Apostólica Romana), na distinção entre os ministros da letra e da mediação tradiçionais e cerimoniais. (continua)

sábado, 29 de novembro de 2008

Fariseus, Saduceus e Essénios

"Sigamos Cristo como Cristo seguiu seu Pai"

Bom, esta postagem é a continuação da última! Mostra três faces do Judaísmo antigo e as suas crenças e o seu poder.


Boa Leitura!


Elas esperavam prinçipalmente por um politíco. Que restauraria o reinado temporal de David numa escala muito mais esplendorosa, sendo ofendidos com a forma de Jesus, e o seu reinado Espiritual. A moral dos Judeus era muito melhor do que a dos Pagãos, mas sobre o peso da sua estrita obediênçia à lei, eles concederam grande corrupção. No Novo-Testamento são vistos como pessoas obstinadas, ingratas e uma raça impernitente, filhos da serpente, e uma geração de víboras. O seu próprio Sacerdote e historiador, Josephus, que geralmente esforça-se por apresentar os Judeus para os Gregos e Romanos numa luz favorável, descreve-os dessa altura como depravados, e mereçedores do temeroso castigo da destruição de Jerusalém. Como na Religião os Judeus, espeçialmente depois do exílio da Babilónia, aderiram espeçialmente a letra da lei, e às suas tradições e cerimónias, mas sem conhecer o espírito e a força das escrituras. Eles partilhavam um fanático horror do paganismo, e por isso foram desprezados e odiados, mas pela a sua indústria, tacto e Juízo, eles conseguiram ganhar grande riqueza e consideração nas cidades do largo império Romano. Depois do tempo de Maccabees(B. C. 150), eles caíram em três facções de partidos, que respectivamente representavam as três tendênçias do formalismo, cepticismo e misticismo, todas indicando a dissolução da antiga Religião e o nascimento de uma nova. Nós podemos comparar as três tendênçias com as escolas filosóficas da Gréçia, o Estoicismo, Epicurismo e Platonismo, e também as três seitas do Mohammedanism, os Sunitas que são tradicionalistas, os Sheas, que aderem ao Corão, e os místicos, que procuram a verdade religiosa na “sensação interna divina”.
1. Os Fariseus, as “Elites”55 foram, por assim dizer, a Imagem do Judaísmo. Eles representavam a tradição e ortodoxia, o formalismo, o Judaísmo verdadeiro e o fanatismo e dogma Judaico. Eles tinham grande influênçia nas pessoas e prinçipalmente nas mulheres, e controlavam o trabalho público. Eles confundiam piedade com teoria ortodoxa. Eles carregavam as sagradas Escrituras com as tradições dos antigos tornando as Escrituras “sem efeito”. Eles analisavam a lei Mosaica minuciosamente, e substítuiram por um um labirinto de casuísmo um código vivo. “Eles estabeleceram fardos pesados e dolorosos nos ombros do homem” e no entanto eles mesmos “não moviam os seus dedos”. No Novo Testamento eles carregavam particularmente a hipocrisia, com, ilustres excepções, obviamente como, Nicodemus, Gamaliel, e o seu discíplo, Paulo.
2. O mais pequeno grupo os Saduceus56 eram cépticos, racionalistas, e mundanos, e tinham praticamente a mesma posição como os Epicuristas, e os seguidores da Academia nova do paganismo Grego e Romano. Eles aceitavam as sagradas Escrituras (especialmente Pentateuco), mas rejeitavam as tradições orais, negavam a ressureição dos mortos, a imortalidade da alma, a existênçia de Anjos e Espíritos, e a doutrina da Providênçia Divina. Os seguidores estavam entre as pessoas ricas, e tiveram por algum tempo a posição de Sumo-Sacerdote. Caifás pertençia a esta partido. A diferença entre os Fariseus e os Saduceus reapareçeu no Judaísmo Moderno, que estão divididos entre os partidos da ortodoxia, liberal e racional.
3. Os Essénios (que são conhecidos unicamente por Philo e Josephus) não eram um partido judaico, mas sim uma mística e ascética ordem ou fratenidade,e viviam maioritariamente, monásticamente em vilas ou no deserto de Engedi no Mar Morto.57 O número por volta dos 4000 membros. Com um arbitrária, e alegórica interpretação do Novo-Testamento, eles combinavam alguns elementos teológicos do estrangeiro, quais semelhavam fortemente aos prinçípios das escolas pitagóricas e Platónicas, mas provavelmente eram derivados (como o Gnoticismo e Maniqueísmo) de religiões orientais, espeçialmente de Parcism. Eles praticavam a comunhão de bens, vestiam vestes brancas, rejeitavam comida animal, sacrifiçios sangrentos, juramentos, escravatura, e (com algumas excepções) casamentos, e viviam com a maior simplicidade, esperando alcançar a santidade. Eles eram os percusores do monaquaísmo Cristão. A seita dos Essenes raramente ou nunca entrou em contacto com o Cristianismo sob os Apóstolos, excepto na forma de uma heresia em Colossae. Mas o Farisaísmo e os Saduceus, particularmente o anterior, são conhecidos no Evangelho como inimigos de Jesus, hostis uns para com os outros, mas unidos para condenar Cristo à morte na Cruz, que no entanto acabou com uma gloriosa resurreição, que foi a fundação da vida espiritual do crentes Pagãos e Judeus.