sábado, 29 de novembro de 2008

Fariseus, Saduceus e Essénios

"Sigamos Cristo como Cristo seguiu seu Pai"

Bom, esta postagem é a continuação da última! Mostra três faces do Judaísmo antigo e as suas crenças e o seu poder.


Boa Leitura!


Elas esperavam prinçipalmente por um politíco. Que restauraria o reinado temporal de David numa escala muito mais esplendorosa, sendo ofendidos com a forma de Jesus, e o seu reinado Espiritual. A moral dos Judeus era muito melhor do que a dos Pagãos, mas sobre o peso da sua estrita obediênçia à lei, eles concederam grande corrupção. No Novo-Testamento são vistos como pessoas obstinadas, ingratas e uma raça impernitente, filhos da serpente, e uma geração de víboras. O seu próprio Sacerdote e historiador, Josephus, que geralmente esforça-se por apresentar os Judeus para os Gregos e Romanos numa luz favorável, descreve-os dessa altura como depravados, e mereçedores do temeroso castigo da destruição de Jerusalém. Como na Religião os Judeus, espeçialmente depois do exílio da Babilónia, aderiram espeçialmente a letra da lei, e às suas tradições e cerimónias, mas sem conhecer o espírito e a força das escrituras. Eles partilhavam um fanático horror do paganismo, e por isso foram desprezados e odiados, mas pela a sua indústria, tacto e Juízo, eles conseguiram ganhar grande riqueza e consideração nas cidades do largo império Romano. Depois do tempo de Maccabees(B. C. 150), eles caíram em três facções de partidos, que respectivamente representavam as três tendênçias do formalismo, cepticismo e misticismo, todas indicando a dissolução da antiga Religião e o nascimento de uma nova. Nós podemos comparar as três tendênçias com as escolas filosóficas da Gréçia, o Estoicismo, Epicurismo e Platonismo, e também as três seitas do Mohammedanism, os Sunitas que são tradicionalistas, os Sheas, que aderem ao Corão, e os místicos, que procuram a verdade religiosa na “sensação interna divina”.
1. Os Fariseus, as “Elites”55 foram, por assim dizer, a Imagem do Judaísmo. Eles representavam a tradição e ortodoxia, o formalismo, o Judaísmo verdadeiro e o fanatismo e dogma Judaico. Eles tinham grande influênçia nas pessoas e prinçipalmente nas mulheres, e controlavam o trabalho público. Eles confundiam piedade com teoria ortodoxa. Eles carregavam as sagradas Escrituras com as tradições dos antigos tornando as Escrituras “sem efeito”. Eles analisavam a lei Mosaica minuciosamente, e substítuiram por um um labirinto de casuísmo um código vivo. “Eles estabeleceram fardos pesados e dolorosos nos ombros do homem” e no entanto eles mesmos “não moviam os seus dedos”. No Novo Testamento eles carregavam particularmente a hipocrisia, com, ilustres excepções, obviamente como, Nicodemus, Gamaliel, e o seu discíplo, Paulo.
2. O mais pequeno grupo os Saduceus56 eram cépticos, racionalistas, e mundanos, e tinham praticamente a mesma posição como os Epicuristas, e os seguidores da Academia nova do paganismo Grego e Romano. Eles aceitavam as sagradas Escrituras (especialmente Pentateuco), mas rejeitavam as tradições orais, negavam a ressureição dos mortos, a imortalidade da alma, a existênçia de Anjos e Espíritos, e a doutrina da Providênçia Divina. Os seguidores estavam entre as pessoas ricas, e tiveram por algum tempo a posição de Sumo-Sacerdote. Caifás pertençia a esta partido. A diferença entre os Fariseus e os Saduceus reapareçeu no Judaísmo Moderno, que estão divididos entre os partidos da ortodoxia, liberal e racional.
3. Os Essénios (que são conhecidos unicamente por Philo e Josephus) não eram um partido judaico, mas sim uma mística e ascética ordem ou fratenidade,e viviam maioritariamente, monásticamente em vilas ou no deserto de Engedi no Mar Morto.57 O número por volta dos 4000 membros. Com um arbitrária, e alegórica interpretação do Novo-Testamento, eles combinavam alguns elementos teológicos do estrangeiro, quais semelhavam fortemente aos prinçípios das escolas pitagóricas e Platónicas, mas provavelmente eram derivados (como o Gnoticismo e Maniqueísmo) de religiões orientais, espeçialmente de Parcism. Eles praticavam a comunhão de bens, vestiam vestes brancas, rejeitavam comida animal, sacrifiçios sangrentos, juramentos, escravatura, e (com algumas excepções) casamentos, e viviam com a maior simplicidade, esperando alcançar a santidade. Eles eram os percusores do monaquaísmo Cristão. A seita dos Essenes raramente ou nunca entrou em contacto com o Cristianismo sob os Apóstolos, excepto na forma de uma heresia em Colossae. Mas o Farisaísmo e os Saduceus, particularmente o anterior, são conhecidos no Evangelho como inimigos de Jesus, hostis uns para com os outros, mas unidos para condenar Cristo à morte na Cruz, que no entanto acabou com uma gloriosa resurreição, que foi a fundação da vida espiritual do crentes Pagãos e Judeus.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Resumo da História do Povo Judeu

As próximas postagens serão dedicadas ao povo Judeu, povo que foi preparado ao longo da sua História para acolher o Messias, esta foi a sua principal missão na Terra.

Boa Leitura!

Judaísmo

“A salvação é dos Judeus”53 Este maravilhosos povo, (cujo símbolo coube ser um arbusto ardente), foi escolhido pela soberana graça, para se erguer do meio da idolotraria dos povos circundantes como o portador do conhecimento do verdadeiro Deus, a sua Santa Lei, a promessa da aliança e assim tornando-se o berço do messias. Surgiu com o chamado de Abraão e com a Aliança feita com Deus em Canaá, a terra prometida. Cresceu a uma nação no Egipto, a terra de servidão. Foi entregue e organizada em um estado teocrático com base na lei do Sinai dada a Moisés no deserto, voltaram outra vez para a Palestina por Josué, tornou – se depois dos Juízes uma Monarquia, atingido a altura da sua glória em David e Salomão, dividida em dois reinos hostis e, em castigo por apostosia e crescentes dissenções internas por idolatria, foi levada em cativeiro pelos os conquistadores pagãos e, restabelecida após 70 anos de humilhações para a terra dos seus antepassados, mas caindo outra vez nas garras do paganismo. Ainda assim na sua profunda degradação cumpriu a sua mais alta missão dando à luz o Salvador deste mundo. “A história do povo Hebreu,” disse Ewald, “é, a fundação da História da verdadeira religião, crescendo em todas as fases de progesso até à sua consumação. A Religião que, no seu estreito território nacional, através de todos os avanços e lutas até à mais alta vitória, e pelo o caminho que revela a sua glória e poder, a fim de que, espalhando-se no estrangeiro pela sua própria força, que nunca desaparecerá, mas tornar-se-á a eterna herança e benção de todas as nações. Todo o mundo antigo teve como seu objectivo encontrar a verdadeira religião, mas este povo teve a honra exclusiva na terra de encontrar a verdadeira religião, e assim a sua entrada na história mundial”.54
O Judaísmo, na forma contrasta com a idolatraria das nações antigas, foi como um oásis no deserto, claramente definida e isolada, separada e presa por uma rígida moral e lei. A Terra Santa em si, embora no meio dos 3 continentes do mundo antigo e rodeado pelas grandes nações de cultura do mundo antigo, foi separada destes por desertos a sul e leste, por mar a oeste, e pelas montanhas a norte. Assegurando deste modo a liberdade de religião Judaica para o cumprimento da sua grande obra, sem nenhum disturbio influenciado a partir do estrangeiro.
Mas Israel desde o início transportando no seu íntimo a promessa feita a Abraão que todas as naçãoes seriam abençoadas, Abraão o Pai dos fiéis, Moisés o Legislador, David o heróico Rei e sagrado Salmista, Isaías o Evangelista entre os Profetas, Elias o Tishbite, que reapareceu com Moisés sobre o monte da transfiguração para glorificar Cristo, e João Batista, a personificação de todo o Antigo Testamento, são os mais visíveis elos da cadeia dourada da Antiga Revelação.
As circunstânçias e as condições morais e religiosas dos Judeus, seriam de facto no iníçio e em todo ser contraditórias com o seu destino Divino. Mas em primeiro lugar, a sua própria decadênçia provaram a necessidade de ajuda Divina. E em segundo lugar o resgate através de Cristo apareceu, em contraste com grandiosa glória, como acto criativo de Deus. E finalmente no meio de toda a corrupção, como prevenidos desta, viveu a sucessão dos verdadeiros filhos de Abraão, ansiosos pela salvação de Israel, e prontos para abraçar Jesus de Nazaré como seu Messias prometido e Salvador do Mundo. Desde a conquista de Jerusalem por Pompey, B. C. 63 (no ano memorável pelo consulado de Cícero, pela conspiração de Lúcio Sérgio Catilina, e pelo nascimento de César Augusto), os Judeus tinham sido sujeitos pelos pagãos Romanos, que impiamente governados por Idumean Herode e seus filhos, e depois por procuradores. Debaixo deste odiado jugo, as suas esperanças Messiánicas renovaram-se fortemente, mas carnalmente distorçidas.(continua)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Posição central de Cristo na História do Mundo

Bom, todos os capítulos começam com uma pequena bibliografia sobre o assunto tratado no capítulo, mas eu nunca colocarei aqui no Blog, no entanto quem quiser pesquisar ou aprofundar o seu conhecimento pode sempre aceder ao site onde está publicado o livro em Inglês e aceder ao capítulo correspondente onde estará a sua Bibliografia.O site é este: http://www.ccel.org/s/schaff/history/1_ch01.htm


O primeiro capítulo do Livro dá-nos uma pequena perspectiva e contexto Histórico, sobre a importânçia da Religião no Homem e a importançia do nascimento de Cristo nesta, pois ele é o Sol Moral que ilumina a Terra.

Boa Leitura...

Posição central de Cristo na História do Mundo

Para ver claramente a relação da Religião Cristã com a História da humanidade anterior a Cristo, e para apreciar a sua vasta influênçia sobre todas as idades futuras, devemos primeiro olhar a preparação que existia em termos políticos, morais, religiosas e condição do mundo para o advento de nosso Salvador.
Como a religião é a mais profunda e sagrada preocupação do homem, a entrada da religião cristã na história é o mais importante de todos os eventos. É o fim do antigo mundo e o começo de um novo. Foi uma grande ideia de Dionysius “The Little” para datar os tempos a partir do nascimento do nosso Salvador. Jesus Cristo, Deus-Homen, o Profeta, Sacerdote, e Rei da Humanidade, é de facto, o centro e o ponto de viragem, não só da cronologia, mas de toda a história, e a chave para todos os seus mistérios. Em torno dele, como o sol do universo moral, giram em suas várias distâncias, todas as nações e todos os eventos importantes, na vida religiosa do mundo, e tudo, directamente ou indirectamente, conscientemente ou inconscientemente é para glorificar o seu nome e a avançar a sua causa. A história da Humanidade antes do seu nascimento deve ser vista como um preparação para a sua vinda, e a história depois do seu nascimento como uma gradual difusão do seu espírito e o progreso do seu Reino “Todas as coisas foram criadas por ele, e para ele”. Ele é “o desejo de todas as Nações”. Ele apareceu “na plenitude dos tempos,”45 quando o processo de preparação acabou, e a divulgação da necessidade da rendenção total do mundo.
Esta preparação para o Cristianismo começou exactamente na criação do Homem, que foi feito à imagem e semelhança de Deus, e destinado a comunhar com Ele através do seu Eterno Filho; e com a promessa de salvação que Deus deu para os nossos primeiros pais, como uma estrela de esperança para guiar - nos através das trevas do pecado e do erro.46 Vagas memórias do primitivo paraíso e da queda no pecado, e esperanças numa futura redenção, sobreviveu mesmo no paganismo.
Com Abraão, 1900 anos antes de Cristo, o desenvolvimento religioso da humanidade separou – se em duas independentes, e, nas direcções muitos diferentes de ramos de Judásmo e Paganismo. O seu encontro e união, finalmente em Cristo como o comum salvador, o cumpridor das profecias, desejos e esperanças do mundo antigo. Enquanto ao mesmo tempo ambas as religiões com os seus elementos ímpios presseguiam e lutavam contra Ele e seus seguidores, e assim sucessivamente revelavam todo o seu poder de verdade e amor.
Como o Cristianismo é a reconçiliação e união de Deus com o Homem através de Jesus Cristo, o Deus – Homem, ele deve ter sido precedida por um duplo processo de preparação, uma abordagem de Deus ao homem, e uma abordagem do Homem a Deus. No Judaísmo a preparação é directa e positiva, procedendo de cima para baixo, e terminando com o nascimento do Messias. No Paganismo indirectamente, e, principalmente, mas não exclusivamente, negativa, procedente de baixo para cima, e que termina com um grito impotente pela redenção da humanidade. No Judaísmo temos uma revelação espeçial ou de auto-comunicação do único e verdadeiro Deus através da palavra e da escritura, crescendo cada vez mais clara, até, finalmente o divino Logos aparece na natureza humana, para que esta se una ele Deus; Aqui o Homem guiado pela grande providênçia de Deus, e iluminado pelo o Logos brilhando nas trevas,47 Ainda sem ajuda directa por revelação, e sozinho para “caminhar nos seus próprios caminhos,”48 “a fim de que os Homens procurem a Deus e se esforçem por encontrá-lo.”49 No Judaísmo a verdadeira religião é preparado para o homem, no Paganismo o Homem é preparado para a verdadeira religião. Ali a divina Substançia encarna, aqui as formas humanas são moldadas para reçebe-lo. A forma é parecida com a parábola do filho pródigo, nesta o filho mais velho pede a sua parte da fortuna, e sai de casa, gastando tudo o que tinha cai como num abismo de perdição, arrependido volta à casa do seu pai que o recebe com muito amor.50 O Paganismo é a noite escura, cheia de trevas e medo, mas também como misterioso presságio, a da ansiosa espera pela a luz do dia. O Judaísmo, o amanhecer, cheio de esperança e promessa, ambos perdem-se no sol do Cristianismo, atestando a sua pretensão de ser a única verdadeira e perfeita religião para humanidade.
A preparação do paganismo foi parte intelectual e literária, parte política e social. A primeira é representada pelos Gregos, esta última pelos Romanos. Jerusálem, a cidade Santa, Atenas, a cidade da Cultura, e Roma, a cidade do Poder, podem se erguer pelos os três factores na preparação histórica, que acabou no nascimento do Cristianismo.
Este processo de preparação da redenção na história do mundo, o crescimento do paganismo à procura do “Deus desconhecido”51 , e a reconfortante esperança do Judaísmo, repete-se em cada indivíduo crente; Pois o Homem foi feito para Cristo, e “o seu coração é inquieto, até que encontra Cristo”

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Apresentação

Este Blog têm como finalidade aumentar o conhecimento sobre a História Cristã, visto que nunca houve como hoje por parte dos Cristãos um total alheamento sobre a História e Fé Cristã. Eu tenho vindo a traduzir um livro escrito por Philip Schaff - (1819-1893), German-American theologian and church historian, que se chama "History of the Christian Church" que se pode encontrar em Inglês neste site: http://www.ccel.org/s/schaff/history/About.htm.

Bom, eu espero levar este trabalho adiante, pois o livro está muito bem escrito e seria bom que as pessoas que entendem o Português e não o Inglês, pudessem lê-lo, pois além de ser um Livro rigoroso em termos Históricos , olha com olhos de Fé os Mistérios da Vida de Cristo, que à Luz Humana não são entendidos.

Por último, espero que valhe a pena este meu trabalho!!! e que sirva para instruir aqueles cristãos mais desconhecedores da nossa Fé que influênçiou toda a História e ainda Hoje influênçia.

Que Deus abençoe este meu Trabalho e a todos os Leitores.